FHS contratará empresa para controle de pessoal

Hans: mais financiamento para a saúde (Foto: Portal Infonet)

A Fundação Hospitalar de Saúde (FHS) pretende contratar empresa especializada em controle de pessoal e montagem de escala médica para sanar os problemas detectados pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) e pelo Ministério Público Federal. De acordo com informações do presidente da FHS, Hans Crystian Anderson de Oliveira Lobo, a proposta foi apresentada pela Procuradoria Geral do Estado (PGE) e aceita pelo MPF. O início do processo para contratação da empresa especializada, conforme Hans Lobo, está pendente da resposta da Advocacia Geral da União (AGU), que ainda não se manifestou.

O presidente da Fundação informou que já adotou alguns mecanismos para corrigir as irregularidades apontadas pelo TCE. Entre as ações, estão o recadastramento dos servidores, modificações no processo de licitação e a demissão de profissionais que possuíam mais de dois vínculos com o poder público. “Eu não estou 100% convencido se há falta ou se sobra servidores, temos que analisar a escala”, considera Hans, para quem são fundamentais os investimentos em tecnologia para aumentar o controle sobre o quadro de pessoal e insumos.

Segundo o presidente, foram demitidos aproximadamente 120 profissionais que possuíam mais de dois vínculos com o poder público. E estas demissões “ocasionaram um buraco imediato na escala”, segundo enfatizou o presidente da Fundação. A modalidade de licitação também foi modificada. Conforme Hans Lobo, o pregão eletrônico deixou ser presencial e passou para a modalidade eletrônica. “O pregão eletrônico proporciona maior transparência, segurança e competitividade”, diz.

O presidente da Fundação ainda não analisou o relatório que será apreciado nesta quinta-feira, 4, na sessão plenária do Tribunal de Contas do Estado, fruto de inspeção que durou 17 meses. Neste relatório apresentado no ano passado pelo conselheiro Clóvis Barbosa, destacam-se várias irregularidades, entre superfaturamento em contratos com empresas terceirizadas, conluio entre fornecedores para fraudar licitação, rombo de quase R$ 63 milhões e uma dívida que beira a casa dos R$ 200 milhões.
“Este relatório precisa ser analisado tecnicamente”, diz o presidente da FHS. Mesmo sem conhecer a fundo o relatório, o presidente da Fundação analisa que há subfinanciamento para a prestação dos serviços de saúde no Estado. “E de quem seria a responsabilidade? A culpa é de todo o sistema. É necessário mais dinheiro para a saúde”, complementa ao defender a criação de mais um imposto exclusivo para financiar a saúde no Brasil.

Por Cássia Santana

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