Cárcio Sobral falou sobre o resultado da audiência (Foto: Helena Sader/Portal Infonet) |
Depois de três meses com salários atrasados, anestesiologistas chegam a acordo com a Fundação Hospitalar de Saúde (FHS) para o pagamento da dívida. Em audiência realizada na tarde desta quarta-feira, 20, no Ministério Público de Sergipe (MPE), a Cooperativa dos Anestesiologistas de Sergipe (COOPANEST-SE) conseguiu a tentativa de saldar o passivo de R$ 5 milhões de reais em seis prestações, que serão pagas a partir de setembro.
A proposta, feita pelo MPE juntamente com a FHS, foi intermediada pelo promotor Fábio Viegas, e com a presença do presidente COOPANEST-SE Cárcio Sobral Porto e da secretária da fazenda adjunta Ana Cristina do Prado Dia.
De acordo com Cárcio Sobral, a COOPANEST-SE agiu por intermédio do Ministério Público, visando que órgão prestaria auxílio na conciliação entre as partes envolvidas. “Com esta ação no MP, a gente conseguiu a tentativa de saldar o passivo. Mas com relação à renovação contratual, a gente ainda precisa conversar. Porque isso não está em pauta para o MP. Com eles, só ficaram as questões de saldar a dívida do passivo e regularizar os pagamentos”, disse.
Segundo o presidente da COOPANEST-SE, ainda serão feitas algumas propostas sobre a renovação contratual, que serão oferecidas à FHS. Cárcio falou também sobre as dificuldades para a conciliação. “Temos que entender a dificuldades da outra parte (FHS) para a conciliação. Mas estamos fazendo a nossa parte”, falou Cárcio.
Já são cerca de três meses de salários atrasados para os anestesiologistas. “A gente conseguiu negociar essa dívida. Estamos conversando com o MP desde o mês passado, pois sabíamos a dificuldade a qual essa questão poderia chegar. Nós antecipamos essa questão, poderia estar ainda pior”, explicou Cárcio Sobral.
Agora, de acordo com o promotor Fábio Viegas na audiência, será feito um Termo de Ajustamento de Conduta. É nesse TAC que as partes se comprometem: a continuar trabalhando, e a outra parte a pagar a categoria.
Sobre o pagamento da dívida, Cárcio desabafa. “Eu confesso que, se a outra parte não cumprir o compromisso de pagar, nós teremos que recorrer aos nossos direitos”, disse o presidente da COOPANEST-SE ressaltando que os anestesiologistas nunca pararam de trabalhar aqui em Sergipe, mesmo sem receber ou recebendo atrasado.
Por Helena Sader e Aisla Vasconcelos
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