Fumacê circulará pelo 18 do Forte, Aeroporto e Atalaia

Carro fumacê realizará segundo ciclo de aplicação de inseticidas (Foto: Márcio Garcez)

A partir de segunda-feira, 20, o carro fumacê dará início ao segundo ciclo de aplicação de inseticidas em alguns bairros de Aracaju. O fumacê atua conforme solicitação feita pela Saúde de Aracaju à Secretaria de Estado da Saúde. Neste segundo momento, o fumacê circulará pelas ruas dos bairros 18 do Forte, Aeroporto e Atalaia. Já no dia 22, o carro passará pelos bairros: 17 de Março e Pereira Lobo. O trabalho desta segunda etapa da borrifação prossegue até o dia 24 deste mês.

De acordo com a coordenadora do Programa de Controle da Dengue de Aracaju, Taíse Cavalcante, a ação é desenvolvida em quatro ciclos, ou seja, em quatro semanas consecutivas. “A aplicação é dividida de acordo com o ciclo de desenvolvimento do mosquito, pois da picada da fêmea e da maturação do ovo até a formação do mosquito adulto dura sete dias. O carro fumacê deve retornar a cada sete dias para eliminar os novos mosquitos que foram gerados durante a semana anterior, pois o ovo dessa semana é o mosquito da dengue na semana que vem”, explicou.

A coordenadora ainda destacou que o objetivo é eliminar o máximo possível a quantidade de mosquitos com a colaboração dos moradores. “Os moradores devem deixar as portas e janelas abertas para que a fumaça consiga entrar. É importante alertar as pessoas que tem processo alérgico para não entrar em contato com a fumaça. E se tiver alimentos expostos, devem ser cobertos durante a aplicação. O morador também é essencial para eliminar os ovos e larvas através da limpeza dos quintais e dos recipientes com água parada, pois o fumacê não elimina os ovos, apenas o mosquito adulto. Essa ação diminui a produção do desenvolvimento do Aedes aegypti em todas as suas formas”, pontuou.

Os agentes de endemias continuarão realizando seus trabalhos de visitas nas casas normalmente. O carro fumacê é mais uma metodologia recomendada pelo Ministério da Saúde que visa diminuir o número de casos de doenças da dengue.

Fonte: AAN