Funcionários do Cirurgia ameaçam paralisar atividades

José Cícero alega que 70% dos funcionários do Cirurgia paralisarão atividades  (Foto: Portal Infonet)

Profissionais do Hospital Cirurgia ameaçam cruzar os braços a partir desta segunda-feira, 11, em função de atrasos nos pagamentos. Segundo o presidente da Associação dos Funcionários e Amigos da unidade (ASFA), José Cícero de Souza, a paralisação deve envolver técnicos de enfermagem, agentes de limpeza e servidores administrativos, o que corresponde a 70% dos trabalhadores do hospital.

“Já comunicamos à direção do hospital que se não forem efetivados até amanhã os pagamentos dos valores em atraso, documentamos nesta sexta-feira, 8, e iniciaremos a paralisação de funcionários na próxima semana”, garantiu José Cícero.
Segundo o presidente da ASFA, o atraso no pagamento de salários é impasse enfrentado por todas as categorias que atuam no Hospital Cirurgia, embora o problema não esteja sendo tão agravante para algumas categorias, a exemplo da médica.

“O salário do mês de novembro foi recebido no último dia 22. Ao receberem, muitos funcionários regularizaram dívidas na expectativa do 13º salário. Como não houve o pagamento do 13º, os servidores acabaram se endividando”, acrescentou o representante, que estará participando de uma reunião nesta quarta com gestores municipais para definição dos impasses.

Cícero ressalta que a justificativa dada pela direção do Hospital Cirurgia implica no descumprimento de repasses financeiros por parte do IPIS Saúde e da Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA).

Conforme parecer dado pela Assessoria de Comunicação do Hospital, tecnicamente, o salário referente ao mês de dezembro não está em atraso, visto que o prazo legal para pagamento segue até o quinto dia útil do mês seguinte. Quanto ao pagamento do 13º salário, afirma que não há condições financeiras para efetuação, em virtude do descumprimento de repasse financeiro por parte da PMA, cuja pendência está em torno de R$ 8 milhões.

“95% dos atendimentos feitos no Hospital Cirurgia são realizados por meio de recursos do Sistema Único de Saúde [SUS], ou seja, se não há repasses financeiros por parte da Prefeitura, não há como prosseguir com a assistência”, apontou a Assessoria. A equipe do Portal Infonet entrou em contato com o IPIS Saúde, mas não obteve êxito. 

Por Nubia Santana

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