Funionários decidiram pela greve na manhã desta sexta-Feira, 18 (Foto: Força Sindical) |
Após assembleia, funcionários terceirizados que atuam no refeitório do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse) decidiram decretar greve a partir desta sexta-feira, 18, por tempo indeterminado. A categoria alega que a decisão foi tomada por conta da falta de pagamento, atraso no tíquete alimentação, dentre outras queixas. Servidores e acompanhantes ficarão sem a alimentação.
O vice-presidente da Força Sindical, Alexandre Delmondes, explica que houve tentativa de negociações com a empresa terceirizada, a qual os trabalhadores estão vinculados, mas se êxito. “Na assembleia de hoje decidimos pela greve porque já tentamos negociar de várias formas, mas sem sucesso. Nós manteremos os 30%, como determina a lei, mas esse quantitativo só é suficiente para atender os pacientes. Portanto, acompanhantes e servidores do Huse ficarão sem a alimentação”, alerta.
Na pauta de reivindicações dos trabalhadores está a insalubridade feita sobre o salário mínimo e não sobre o base; feriados trabalhados e não pagos desde março de 2013; implantação do plano de Saúde e a falta de fechamento do acordo coletivo 2014/2015.
FHS
Na tarde desta sexta-feira a assessoria de comunicação da FHS encaminhou resposta. "A Fundação Hospitalar de Saúde (FHS) esclarece mantém contrato com a empresa MS Harb para a prestação de serviços de alimentação no Hospital de Urgência de Sergipe (Huse) e na Maternidade Nossa Senhora de Lourdes. A FHS garante que está em dia com o pagamento da MS Harb. As reivindicações do sindicato deverão ser discutidas entre sindicato, trabalhadores e a empresa, já que os funcionários da MS Harb não possuem vínculo empregatício com a FHS. A Fundação informa que tomará todas as medidas necessárias para manter o fornecimento da alimentação nas unidades citadas", esclarece a Assessoria de Comunicação.Em
Empresa
A diretora da empresa MS Har, Maria Cláudia dos Santos, entrou em contato com o Portal Infonet e informou que a FHS possui uma dívida de mais de R$ 4 milhões com a empresa. Ainda de acordo com a diretora, nas última semanas, foram feitas várias tentativas de negociação, mas a direção da FHS nunca é encontrada. "Os funcionários só não pararam de vez porque têm consideração a empresa. Tenho feito das tripas coração para poder fazer os pagamentos em dia, mas os funcionários tem que lutar pelos seus direitos", afirma.
Por Eliene Andrade
A matéria foi alterada às 17h52 para acréscimo de informação sobre a empresa MS Har.
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