Gestantes de outros estados buscam maternidade em Aju

(Foto: Ascom SES)

A dona de casa Valdenia Olímpio, natural da cidade de Arapiraca, estado de Alagoas, estava grávida de sete meses quando passou a sentir fortes dores. Ela procurou atendimento no hospital da cidade, onde ficou diagnosticado um quadro clínico de pressão alta. Ficou internada durante quatro dias. Como o caso de Valdenia foi considerado de alto risco,  ela foi encaminhada pelo médico para buscar atendimento em Sergipe.

“Estava no sétimo mês de gestação e estava internada no hospital regional de Arapiraca com o diagnóstico de pressão alta. Como o meu caso é considerado de alto risco, o obstetra que me acompanhava me indicou a Maternidade Nossa Senhora de Lourdes. E aqui recebi atendimento de qualidade, sempre com a medicação dada na hora certa. O parto aconteceu de forma tranquila, com total atenção de toda a equipe médica”, conta Valdenia, mãe da pequena Maria Valentina. Como a filha nasceu de forma prematura e abaixo do peso, ela está sendo assistida pela equipe multidisciplinar na Unidade de Cuidados Intermediários Convencionais(UCINCO) da Maternidade.

De janeiro a outubro deste ano, a Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL), unidade gerida pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) através da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS), registrou 410 atendimentos a pacientes de outros estados, sendo que, destes, 379 gestantes naturais da Bahia e 31do estado de Alagoas. Além disso, a Maternidade registra ainda, atendimentos de pacientes dos estados de Pernambuco e da Paraíba.

A gerente do setor de admissão da MNSL, Lourivânia Prado, destaca quais são as cidades de estados vizinhos que mais encaminham pacientes para o tratamento na MNSL . “Cidades de estados vizinhos, que fazem fronteira com Sergipe, a exemplo de: Cícero Dantas (BA), Paripiranga (BA), Paulo Afonso (BA), Arapiraca (AL) entre outras são as que mais mandam pacientes à Sergipe para buscar o auxílio na MNSL. As pacientes que dão entrada na MNSL apresentam patologias da gestação como: eclâmpsia, pré-eclâmpsia, diabetes gestacional, trabalho de parto prematuro, dentre outras patologias obstétricas”.

O superintendente da MNSL, Luís Eduardo Prado Correia, ressalta que, “a unidade recebe muitas pacientes de outros estados, encaminhadas de unidades hospitalares ou até mesmo de forma espontânea. Este encaminhamento espontâneo, sem qualquer solicitação de vaga, não deve ser feito, já que gera transtornos à instituição. A solicitação de vagas de forma prévia pelo hospital ou serviço de origem é uma exigência ética”.

A dona de casa, Selma Nunes Nascimento, é natural da cidade de Olindina, na Bahia. Ela conta que no sétimo mês de gestação apresentou inchaço nas pernas e braços, além de fortes dores de cabeça e estômago. Em atendimento médico no posto de saúde da cidade, ficou constatado que apresentava quadro clínico de hipertensão. Como o caso foi considerado de alto risco, Selma foi encaminhada para a Maternidade Nossa Senhora de Lourdes.

“Desde que cheguei à maternidade, sempre fui muito bem atendida, pelos médicos e enfermeiros. Me senti ainda mais segura por saber que a Nossa Senhora de Lourdes é a referência nos casos de alto risco, semelhantes ao meu, no estado de Sergipe. Fui muito bem orientada pelos profissionais, que me deram o medicamento sempre na hora certa para controlar minha pressão. Quando eles verificaram que era possível realizar meu parto, o fizeram. Hoje estou com minha filha Kelly nos braços e muito feliz por saber que nós duas estamos com saúde”.

Fonte: Ascom

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