Categoria reivindica um salário de R$ 2.460 (Foto: Portal Infonet) |
A greve dos condutores de ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) já está deixando a população desassistida, segundo informou o presidente do Sindicato. Em greve há oito dias, os condutores reivindicam um salário equivalente a R$ 2.460.
Segundo o presidente do Sindicato dos Condutores de Ambulância da Saúde (Sindconam), Adilson Melo, mesmo sem negociação, a greve continua e a população passa a ficar desassistida. “Desde o dia 21 de março que a gente deu a proposta, o governo nunca chamou a gente, nem Fundação, nem coordenador do Samu, ninguém. Vamos continuar lutando pelos nossos direitos porque a gente acha injusto a situação como está”, diz Adilson.
Para prestar o serviço à população, das 60 ambulâncias existentes, apenas 30 continuam em funcionando. “Às vezes por deficiência do estado, algumas ficam quebradas. Os condutores estão mantendo todas as ambulâncias da UTI para completar trinta, sendo 16 UTI e 14 USB. Infelizmente o próprio estado por conta de sua deficiência só pode colocar para rodar vinte e cinco das trinta que deveriam”, explica Adilson.
Agora à tarde, Sindicatos da Saúde estão na sede da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS), reunidos em mais uma mesa de negociação do Estado para tratar sobre Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV).
Caso a reunião com a mesa de negociação não avance, a categoria pretende ir até a Assembleia Legislativa na próxima terça-feira, dia 28, a partir das 9h, solicitar o apoio aos deputados para a reivindicação do Sindicato.
SES
A equipe do Portal Infonet entrou em contato com a assessoria de comunicação da SES para saber quais as estratégias da Secretaria para atuar mesmo com a greve da categoria. Abaixo, segue a nota.
Durante a greve, o SAMU tem um plano de ação que determina um redistribuição das ambulâncias disponíveis (50% da frota) de uma forma mais equilibrada, a fim de garantir a melhor assistência possível através do menor tempo resposta possível. No entanto, o serviço tem encontrado dificuldade no horário de troca de plantão, principalmente às 7 horas. Segundo o superintendente do SAMU, Leonardo Coelho, "o sindicato está enviando a lista dos condutores que vão trabalhar muito tarde, o que tem causado atraso na formação das equipes", explica o superintendente.
Por Aisla Vasconcelos
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