Jeane Oliveira diz que a filha teve febre alta (Foto: Portal Infonet) |
A 16ª Campanha Nacional de Vacinação contra o vírus Influenza segue até 9 de maio. Apesar de toda a campanha e sua divulgação, muitos pais afirmam que os filhos tiveram algum tipo de reação após tomarem a vacina.
Uma delas é a dona de casa Jeane de Oliveira. Ela conta que levou a filha para ser vacinada logo na abertura da campanha. “Levei ela ao posto no sábado, dia D da vacinação, mas no domingo à noite, minha filha começou a ter quase 40º de febre. Levei ela ao Hospital Santa Izabel e lá a médica olhou a garganta dela, mas viu que ela não estava gripada e concluiu que poderia ter sido por conta da vacina”, relata.
Os sintomas foram ainda mais graves para o filho de Benedito Veiga. Segundo ele, tão logo a vacinação foi aplicada, a criança começou a desenvolver reação. “Ele tomou no sábado em um posto de saúde do Sol Nascente. A reação começou no mesmo dia. No local da vacina fez uma bolha, depois ficou vermelho e o braço inchado. Usamos gelo e na segunda procuramos o posto no qual vacinamos. Lá uma enfermeira pediu para a gente somente ficar acompanhando a situação”, conta.
Insatisfeito, Benedito Veiga optou por levar o filho a um médico. “O médico passou um antialérgico com corticoide que até hoje meu filho está tomando. Quando entrei em contato com a SMS, fui informado de que ele estava tendo uma reação de Arthus que significa que a criança tomou novamente a mesma vacina e por isso teve uma reação. Como meu filho tomou a de 2013, isso pode ter ocorrido. Foram quatro dias de gelo intenso para desinchar e até hoje ele sente uma coceira no local”, diz.
Receio
Por conta do que ocorreu, a mãe Jeane de Oliveira se diz temerosa em tentar dar à segunda dose a filha. “A segunda dose está marcada para o dia 24 deste mês, mas nem sei se vou dar novamente, porque ela é muito fraquinha e se ela tiver novamente uma reação, não sei como vai ser”, conta.
Já Benedito Veiga, afirma que não sabe se o filho poderá receber uma segunda vacina. “Ele tem que tomar ainda a vacina contra o sarampo, mas não sei se vou dar, porque tenho medo do que pode ocorrer”, lamenta.
Esclarecimentos
Segundo a gerente do Programa de Imunização da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Sândala Teles, a vacina pode causar reação adversa. “Ela é um medicamento e pode sim causar reação a depender de cada pessoa. Apresentamos alguns casos de reação local em crianças de 2 anos de idade, com o braço fica vermelho, inchado e doendo”, conta.
Por Aisla Vasconcelos
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