Dezembro encerrou o ano de 2015 com 1.925 coletas (Foto: Arquivo Infonet) |
O Centro de Hemoterapia de Sergipe (Hemose) contabilizou 26.123 doações de sangue no ano de 2015. Somente no último trimestre do ano, os meses de novembro e outubro registraram respectivamente 2.372 e 2.106 doações e dezembro encerrou com 1.925 coletas. A unidade que coordena a política de sangue e hemocomponentes do Estado é responsável pelo atendimento transfusional da rede hospitalar, pública e privada conveniada.
“Tivemos um bom comparecimento de doadores na unidade, esse resultado é fruto da responsabilidade social dos doadores fidelizados e familiares de pacientes internados que se mobilizaram através das redes sociais para colaborar com o serviço”, destaca a gerente de Ações Estratégicas do Hemose, a assistente social Rozeli Dantas.
Segundo a gerente, as campanhas organizadas pelos parceiros do Hemocentro foram fundamentais para manutenção do estoque de sangue da unidade. “Esse ano de 2015 foi atípico, em função das dificuldades vivenciadas pelo País e também pelo Estado. Mesmo assim, percebemos que a solidariedade falou mais alto. Os voluntários procuraram o serviço com o propósito de ajudar os pacientes que necessitavam de transfusão sanguínea em seus tratamentos e cirurgias”, explica.
Outro dado positivo do ano passado foi o aumento do número de municípios que passaram a reunir grupos de doadores para contribuir com a doação de sangue no Hemose que está localizado em Aracaju. Atualmente o serviço conta com a parceria de pouco mais de 30 cidades, dentre essas novas parcerias estão, Nossa Senhora das Dores, Cristinapolis, Ribeiropolis, Salgado e Maruim.
“Em outros anos os voluntários viam com certo desconforto, a questão do deslocamento dos seus municípios de origem para doar na capital, como um problema”, lembra ao contar que em cada região do Estado tem no mínimo dois municípios que contribui com a doação regular de sangue duas vezes ao ano.
Ela reafirma ainda que o desafio de ampliar o número de doadores fidelizados permanece em 2016. “Iremos trabalhar para atingir essa meta em nosso planejamento estratégico anual. Temos projetos para que o tema doação de sangue possa ser debatido junto aos alunos nas escolas de ensino fundamental e médio”, ressalta. “Esses jovens serão os doadores do futuro”, conclui.
Doadores
O professor Everton da Paz, 29 anos, disse orgulhoso que faz questão de ajudar ao próximo. Sua última doação foi no final de dezembro junto, com a campanha do grupo SOMOS – A ONG é parceira da doação de sangue. “Sangue é vida, enquanto temos vida é o mínimo que podemos fazer por nossos irmãos”, salienta ele.
Para a estudante de arquitetura Sara Peixoto da Silva, 21 anos, a vinda ao Hemocentro foi a primeira ação de muitas. Ela revela que já havia pensado em doar,, mas o receio da agulha a impediu. “Foi o incentivo do meu amigo Erickson que me fez vim. Acabei gostando, pois é tranquilo e organizado. Vou convidas outras pessoas da minha família e meus colegas da universidade”, afirma.
Fonte: ASCOM FSPH
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