Hemose: campanha destaca importância de ser doador de medula óssea

(Foto: Hemose)

O Centro de Hemoterapia de Sergipe (Hemose) prossegue com as ações informativas para ampliação do cadastro junto ao Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome) por meio da campanha: Você pode colorir a vida de alguém, seja um doador de medula óssea.

Sergipe conta atualmente com, 51.392 mil pessoas cadastradas no Redome. Em 2021, foram efetivados 1.821 novos cadastros e de janeiro até a primeira quinzena de setembro, mais 1.122.

“Desenvolvemos ao longo do ano diversas iniciativas individuais e em parcerias com entidades como GAAC e AACASE onde sensibilizamos o público, para se tornar um candidato a doador de medula óssea”, explica a assistente social e gerente de Ações Estratégicas, Rozeli Dantas ao frisar que o trabalho é contínuo.

O transplante de medula óssea é indicado no tratamento de doenças como a leucemia, linfomas e mielomas, entre outras patologias. A chance de encontrar um doador compatível é, em média, de uma em100 mil doadores não aparentados. Ampliar o número de doadores aumenta a possibilidade de se encontrar pessoas compatíveis.

Devido importância da valorização do cadastro a Associação
Mundial de Doadores de Medula, instituiu o terceiro sábado de setembro, como Dia Mundial do Doador de Medula Óssea, este ano, celebrado no dia17. O objetivo da data é promover a conscientização da população no Brasil e em outros 55 Países que aderiram ao cadastro, sobre as condições para se tornar um doador de medula óssea.

“É muito importante termos uma representatividade genética de toda população brasileira no Redome. Por isso, em Sergipe, o Hemose sempre promove ações para ampliar o número de cadastros, e assim aumentar as chances de compatibilidade com os pacientes que precisam de transplante”, informa assessora técnica do Hemose, a médica oncohematologista, Lourdes Alice Marinho.

Para doar, é preciso estar saudável, ter entre 18 e 35 anos e procurar o Hemose portando um documento oficial com foto. O voluntário à doação assinará um termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE), e preencherá uma ficha com informações pessoais. Será retirada uma pequena quantidade de sangue (5ml) do candidato a doador.

Como funciona

Na etapa seguinte essa amostra de sangue passa por análises de Histocompatibilidade (HLA) – um teste de laboratório para identificar as características genéticas que vão ser cruzadas com os dados de pacientes que necessitam de transplantes para determinar a compatibilidade.

Os dados pessoais e o tipo de HLA são inseridos no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome). Quando houver um paciente com possível compatibilidade, o doador será consultado para decidir quanto à doação.

Para seguir com o processo de doação serão necessários outros exames para confirmar a compatibilidade e uma avaliação clínica de saúde. Somente após todas estas etapas concluídas o doador poderá ser considerado apto e realizar a doação da medula.

Fonte: SES

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