Hemose em festa para comemorar o Dia Mundial do Doador

O pequeno Gean, faz uma carinha toda especial para agradecer as doações (Fotos: Portal Infonet)

O Dia Mundial do Doador de Sangue está sendo comemorado nesta sexta-feira, 14 no Centro de Hemoterapia de Sergipe (Hemose). Uma vasta programação desenvolvida, mas quem faz a festa por lá mesmo é o pequeno Gean Crisley Santos, 7 anos.

Igual aos 90 assistidos pelo Hemose, ele é hemofílico e dono de uma energia invejável: brincou com a equipe da UTrIso, dançou forró, nem lembrou que estava dentro da Sala de Coleta e correu pra danar. Mas, o melhor momento mesmo foi falar para os doadores bem rápido, doido para retornar às brincadeiras: “Obrigado por estar salvando vidas e doando sangue pra nós”.

“Ele e aquele outro garotinho ‘já tomam conta da casa’. Eles mandam aqui no Hemose, são enérgicos demais, mas conscientes de que precisam fazer o tratamento para a recomposição de componentes do sangue. Hemofilia é uma doença que não tem cura, por conta da falta de um fator de coagulação. Os pacientes vão viver eternamente monitorados. Gean leva uma vida quase normal  e sempre que o organismo necessita, ele vem receber o sangue e é sempre essa animação”, ressalta o médico Sérvulo Nunes.

E depois cai no forró

O especialista acrescentou que são mais de 100 pacientes hemofílicos no Estado de Sergipe. “Desses, 90 são cadastrados aqui no Hemose e o tratamento é fornecido pelo Ministério da Saúde gratuitamente e aplicado também gratuitamente pelo Hemose. Nós orientamos os pais sobre os cuidados que as crianças devem tomar e pedimos que passem as orientações para a escola, para os educadores, pois as crianças hemofílicas devem evitar cortes com grandes sangramentos”, esclarece Dr. Sérvulo Nunes.

Consciência

O pequeno Gean Crilsley botou a repórter para correr atrás dele. O menino é mesmo muito agitado, mas também animado, feliz. E foi numa roda de forró que ele deu uma paradinha [bem curta] para atender aos nossos apelos.

Paradinha para a pose

“Eu sei que preciso tomar sangue para não ficar doente e já acostumei e também sei que se muita gente vim (sic) doar, é melhor pra mim e pra muita gente”, fala da altura dos seus 7 anos de idade, pedindo para ele mesmo escrever o nome no bloco da repórter. ‘É porque é difícil’, justifica.

Alerta

Na ocasião, a coordenadora de Captação do Centro de Hemoterapia de Sergipe, Fátima Basto contou que a programação desenvolvida nesta manhã, teve por finalidade fazer uma confraternização com os doadores.

“Estamos fazendo pequenas homenagens aos doadores por meio de plaquinhas. Uma forma simbólica de colocar os doadores junto com quem tem a necessidade desse sangue, além de alertar as pessoas para o estoque que está baixo.

Fátima Basto exibe plaquinhas feitas para os doadores

Dr. Sérvulo Nunes

Doadoras vieram de Nossa Senhora da Glória

Luana: "Viemos em 15 pessoas ajudar a salvar vidas"

Estamos precisando até mesmo dos fatores positivos e preocupados com a proximidade dos festejos juninos, quando muitos consomem bebidas alcoólicas e não poderão doar”, enfatiza Fátima Basto lembrando que as doações podem ser feitas das segundas-feiras aos sábados.

Em meio aos doadores, um grupo da Associação Gloriense de Doadores do Município de Nossa Senhora da Glória. “A gente vem de três em três meses fazer a nossa boa ação e salvar vidas. Hoje estamos em 15”, afirma Luana de Jesus.

Por Aldaci de Souza

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