Hemose: equipamento permite coleta de plaqueta

Os critérios para ser um doador são semelhantes ao de sangue

As plaquetas são fragmentos celulares provenientes da medula óssea e sua principal função é participar do processo da coagulação, responsável por cessar as hemorragias. Para suprir a necessidade desse componente, no atendimento da demanda transfusional na rede hospitalar o Centro de Hemoterapia de Sergipe (Hemose) unidade da Fundação de Saúde Parreiras Horta (FSPH) que integra a Rede Estadual de Saúde realiza um procedimento chamado plaquetaférese para coletar plaquetas do organismo do doador.

Nesta quinta-feira, 6, o segurança, Alberdan Santos, esteve na unidade para contribuir com essa modalidade de doação.  “Sou doador regular desde os 18 anos de idade. Vim perceber a importância desse serviço, depois que meu irmão precisou de transfusão. Não parei mais porque entendo que estou ajudando a vida de alguém que pode precisar”, declarou enquanto estava conectado ao aparelho.

O enfermeiro Reinaldo Almeida, acompanhou o procedimento e confirma que a doação diferenciada, não causa prejuízo ao organismo. “É retirado apenas uma parte do sangue, as plaquetas. Nesse tipo de procedimento, coletamos uma quantidade em média sete vezes maior do que em uma doação de sangue total”, ressalta ao informar que a reposição das plaquetas é feita naturalmente, no prazo de 48 horas.

Ele explica que durante o processo o doador é conectado à máquina de aférese, através de punção venosa, ou seja, uma veia do doador é selecionada, uma agulha alcança essa veia e, por meio de um cateter, o material coletado é levado à máquina específica programada para retirar do sangue apenas a porção de plaquetas necessária. “O sangue do doador entra nessa máquina com todos os componentes, é centrifugado no mesmo momento, sendo as plaquetas retiradas, e as demais células devolvidas ao organismo”, detalha.

Conforme Reinaldo o procedimento tem duração média de uma hora e meia, e, por isso, requer mais disponibilidade do voluntário.  “Nesse tempo o sangue mantém contato apenas com o kit, um material descartável e estéril, utilizado nesse tipo de doação”, salienta o profissional junto com a técnica de enfermagem, Jane Cleide, durante o processo junto ao doador.

A doação de plaquetas beneficia muitos pacientes, especialmente aqueles em tratamento para leucemias e outros tipos de câncer, cirurgias cardíacas, vítimas de trauma, e pacientes submetidos a transplante de medula óssea, dentre outros. O procedimento pode ser realizado a cada 72 horas, não ultrapassando 24 doações por Aférese em um ano.

Doador de plaquetas

Os critérios para ser um doador de plaquetas são semelhantes ao da doação de sangue completa. Estar bem de saúde, ter entre 16 a 69 anos de idade e pesar mais de 50 quilos.  O doador passa por uma avaliação prévia em relação às condições de acesso venoso, em seguida realiza um hemograma para contagem das plaquetas, o recomendado é esteja superior a 150.000/mm, para a realização do procedimento. Além disso, o doador não deve ter feito uso de aspirina, AAS ou anti-inflamatórios e remédios para pressão. Mais informações sobre os serviços, através dos telefones (79) 3225-8000, 3225-8039 e 3259-3174.

Fonte e Foto: SES

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