Hemose faz cadastro de doadores voluntários de medula óssea

Hemosa pede que mais pessoas façam cadastro voluntário de doação de medula óssea (Foto: Arquivo Infonet)

A necessidade é constante, e o Centro de Hemoterapia de Sergipe (Hemose) alerta a população, mais uma vez, para a importância de fazer o cadastro para se tornar um doador de medula óssea.

O registro é feito de maneira rápida e pode beneficiar pacientes de doenças como a leucemia. No início, é preenchido um formulário com informações pessoais e de contato, e depois é feita a coleta de amostra sanguínea.

De acordo com Joceline Souza, assistente social, os testes de compatibilidade são feitos em São Paulo. “São levados ou para o Hospital Sírio Libanês ou o Albert Einsten, o procedimento não é feito aqui. São analisados os sangues de doador e paciente. O transplante pode ser feito por punção, com aplicação de anestesia, ou aférise, quando o doador toma uma medicação por cinco dias para estimular a liberação de células-tronco”.

De acordo com o Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome), vinculado ao Instituto Nacional do Câncer (Inca), em Sergipe, são cerca de 40 mil doadores cadastrados e 87 possíveis receptores. Em todo o país, são cadastrados 4,6 milhões, contra 850 pacientes em busca de doador. Os dados são referentes a maio deste ano.  “Estes números são totais. Em 2018, até agora, foram cinco coletas de segunda amostra de redome. Ou seja, foram cinco casos compatíveis”, contou Joceline.

Viagem, acompanhamento e outros custos são arcados pelo Ministério da Saúde. A pessoa pode fazer a doação mais de uma vez, a depender da compatibilidade e avaliação médica. O cadastro no Redome acontece no Hemose das 7h30 às 16h.

Estão aptos a doar pessoas com idade entre 18 e 54 anos, com bom estado de saúde e que não possuam doenças infecciosas ou transmissíveis pelo sangue. Geralmente, o exame de compatibilidade é feito primeiramente com familiares mais próximos, como irmãos, pais e tios, para depois recorrer ao cadastro.

Doação de sangue

Em relação à doação de sangue, a assistente social do Hemose conta que, por causa dos ‘mutirões’, a situação do banco é estável. “Atualmente, muitos vêm ao hemocentro. O estoque está equilibrado, mas a demanda é constante e sempre precisamos. Abastecemos o Huse, o Cirurgia, hospitais do interior. Precisamos contar com a colaboração de todos. Esses dias, tivemos déficit, mas alguns grupos atuantes compareceram e conseguimos sanar”, disse Joceline.

Para doação de sangue, são retirados de 400 a 450 ml. O doador pode comparecer ao Hemose das 7h às 17h.

Por Victor Siqueira

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