HIV: autoteste não descarta exame laboratorial

Exame será comercializado em farmácias a partir do segundo semestre (Foto: Divulgação/Orangelife)

O autoteste de detecção do vírus do HIV não descarta a necessidade de realização do exame laboratorial. O alerta é do gerente do programa estadual DST/Aids de Sergipe, Almir Santana. O exame, que pode ser feito com saliva ou sangue, foi registrado pela Agência Nacional de Vigilância e Saúde (Anvisa) e já pode ser comercializado em farmácia, como outros testes comuns.

“O autoteste é um teste de triagem e não de diagnóstico. Se a pessoa fizer e der reagente, ela deve procurar um laboratório para fazer o exame confirmatório. Se o autoteste der negativo, ela pode ficar tranquila, pois não está infectada”, explica Almir.

Almir esclarece que para o diagnóstico correto, é preciso que as pessoas sigam as instruções da bula.  “A pessoa precisa está bem orientada. Se comeu ou fumou, o autoteste só pode ser feito meia hora depois. Se estiver de batom, tem que tirar. Tudo isso deve ser observado para que não haja equívocos nos resultados”, detalha.

Na medida em que o autoteste começar a ser comercializado, haverá a capacitação de farmacêuticos e atendentes.  “A pessoa precisa saber qual laboratório procurar nos casos em que o teste der positivo. Então, a medida que a gente for informado das farmácias que estão comercializando os autotestes, será feito um trabalho com os profissionais para que eles possam orientar as pessoas", explica Almir.

Entenda

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) registrou recentemente o primeiro autoteste para detectar o HIV a ser comercializado em farmácia, como outros testes comuns. O Action, nome comercial do produto, será fabricado pela empresa Orangelife Comércio e Indústria e dará o resultado em até 20 minutos. O valor do teste será definido pelo fabricante.

Assim como alguns aparelhos que são usados para a medição de glicose por diabéticos, o teste de HIV vem com um líquido reagente, uma lanceta específica para furar o dedo, um sachê de álcool e um capilar (tubinho para coletar o sangue). O resultado aparece na forma de linhas que indicam se há ou não presença do anticorpo do HIV. A presença do anticorpo mostra que a pessoa foi exposta ao vírus que provoca a aids.

Por Verlane Estácio
Com informações da Agência Brasil

Portal Infonet no WhatsApp
Receba no celular notícias de Sergipe
Clique no link abaixo, ou escanei o QRCODE, para ter acessos a variados conteúdos.
https://whatsapp.com/channel/
0029Va6S7EtDJ6H43
FcFzQ0B

Comentários

Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso portal. Ao clicar em concordar, você estará de acordo com o uso conforme descrito em nossa Política de Privacidade. Concordar Leia mais