Homem que atirou no Samu continua foragido

Paciente ferido invade Base do Samu (Foto: Arquivo Portal Infonet)

O homem que atirou contra a Base Descentralizada do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) em Aracaju continua sem identificação. O crime está sendo considerado como tentativa de homicídio que teria sido praticada contra um homem que, ferido, invadiu a Base do Samu.

O episódio aconteceu na tarde de terça-feira, 21, e está sendo investigado pela 8ª Delegacia Metropolitana. De acordo com informações da assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP), o inquérito policial será conduzido pelo delegado Fernando José Melo.

Este paciente ainda não foi identificado oficialmente. Segundo nota divulgada pela Superintendência do Samu, o rapaz, que continua internado no Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), teria invadido a Base Descentralizada após ser baleado na rua. No primeiro momento, os servidores não perceberam que ele estava ferido e o imobilizaram. Mas, percebendo os ferimentos, a equipe o acolheu. O paciente recebeu atendimento em uma Unidade de Suporte Avançado e encaminhado à ala verde do Huse, onde ficam os pacientes sem maiores riscos.

A assessoria de imprensa da SSP informou que o paciente ainda não prestou depoimento à autoridade policial. O delegado está aguardando a alta médica para ouvi-lo e dar sequência aos procedimentos para identificar o autor dos disparos, que conseguiu fugir. De acordo com nota divulgada pela Superintendência do Samu, o episódio aconteceu por volta das 12h10 da terça-feira, 21. Apesar dos projéteis terem atingido uma ambulância, nenhum funcionário ficou ferido.

O homem que invadiu a Base Descentralizada do Samu permanece sem identificação e possui idade entre 25 a 30 anos. Ele foi atingido por tiros disparados na rua e apresentava ferimentos no ombro e glúteo, segundo a nota da Superintendência do Samu. Na nota, a superintendência assegura que os servidores da Base Descentralizada que estavam no local ficaram abalados emocionalmente e contaram com apoio da gestão.

Por Cássia Santana