HU faz exame inédito em SE para agilizar transplantes

Exame facilita verificação de compatibilidade entre doador e receptor

Pela primeira vez em Sergipe, foi realizado em laboratório um procedimento denominado tipagem HLA, exame que facilita a verificação de compatibilidade entre doador e receptor quando o assunto é transplante. O exame foi feito pelo Laboratório de Biologia Molecular do Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe (HU-UFS).

De acordo com a superintendente do Hospital Universitário, Angela Silva, a tipagem HLA possibilita uma agilidade que é fundamental para realização do transplante. “Esse é um exame que nunca foi feito em Sergipe. Para os transplantes em geral, quanto maior for a semelhança entre os genes HLA de quem está doando um órgão ou um tecido, e daquele que recebe, menores são as probabilidades de rejeição e, portanto, maiores são as chances de sucesso”, ressalta a gestora.

Laboratório

No HU-UFS, o responsável pelo Laboratório de Biologia Molecular é o gerente de Ensino e Pesquisa da instituição, Roque Pacheco. “Temos o equipamento necessário para fazer a tipagem, o pessoal qualificado e trabalhamos com a agilidade que o transplante exige. Anteriormente o exame era feito na Bahia, o que vinha sendo um problema por causa do tempo despendido”, relata.

A realização de um transplante é um procedimento complexo, no qual a avaliação da compatibilidade entre o doador e o receptor é fundamental. “A nossa expectativa é ampliar as doações. Estou muito feliz pelo ineditismo do HU de Sergipe, pela rapidez e pela qualidade dessa tipagem e pela possibilidade de evitar perdas de órgãos e tecidos de possíveis doadores”, pontua Roque.

Conscientização

Para o coordenador da Central de Transplantes de Sergipe, Benito Fernandez, a tipagem HLA, sendo realizada no HU-UFS, contribui para o sucesso de transplantes. “É muito importante essa redução do tempo, pois quanto menor for esse período entre captação e recepção, melhor será a qualidade do órgão ou tecido transplantado”, destaca.

No entanto, Benito faz um alerta. “É importante ressaltar que o processo de doação precisa da participação de toda a sociedade. Eu peço a todos que comuniquem às suas famílias que querem doar seus órgãos. É preciso uma conscientização sobre a importância desse ato, que pode acabar salvando muitas vidas”, declara Benito.

Fontee e foto: Ascom/HU

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