HU: profissionais são orientados sobre teste do pezinho

Equipe participa da orientação (foto: HU)

A Organização Mundial da Saúde (OMS) preconiza a importância dos programas populacionais de Triagem Neonatal, com a finalidade de prevenir a deficiência mental e agravos à saúde do recém-nascido. Em 1992, a Triagem Neonatal, conhecida como Teste do Pezinho, foi incorporada ao Sistema Único de Saúde (SUS).

No Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe (HU-UFS) existe uma equipe que compõe o Serviço de Referência em Triagem Neonatal no Estado, envolvendo a busca ativa dos casos suspeitos, a confirmação diagnóstica, o tratamento e o acompanhamento multidisciplinar especializado dos pacientes.

Nesta quarta-feira, 16, o grupo, do qual faz parte a chefe do Setor de Apoio Diagnóstico do HU-UFS, Flávia Costa, foi o facilitador de uma capacitação direcionada a profissionais de saúde dos 75 municípios de Sergipe. “A coleta deve ser realizada entre três e cinco dias de nascido. Antes mesmo do nascimento do bebê, a gestante deve receber orientações adequadas sobre o Teste do Pezinho, a fim de reduzir a morbimortalidade e melhorar a qualidade de vida daqueles que apresentem doenças previstas na política da triagem”, enfatizou Flávia.

Programação
Durante o curso, com a participação predominante de médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem de Unidades Básicas de Saúde de todo o Estado de Sergipe, foi apresentado o Serviço de Triagem Neonatal do HU-UFS e temas como Fluxo de Atendimento. A programação detalhou ainda indicadores do Serviço, coleta para o exame e a fenilcetonúria, doença genética que faz com que os alimentos que tenham uma substância chamada fenilalanina intoxiquem o cérebro, causando, por exemplo, retardo mental.

Ainda dentro da programação, os profissionais do HU-UFS detalharam a biotidinase, que aparece geralmente a partir da sétima semana de vida, com distúrbios neurológicos e cutâneos, e que também é diagnosticada pelo Teste do Pezinho. Já a hiperplasia adrenal congênita (HAC), também abordada no evento, é caracterizada por distúrbios no funcionamento de glândulas que produzem importantes hormônios para o organismo.

Encerrando a programação desta quarta-feira, os profissionais do HU-UFS falaram sobre hipotireoidismo congênito, hemoglobinopatias e fibrose cística. O evento teve como facilitadores enfermeiros, biomédicos e médicos hematologistas e gastropediatras do Hospital Universitário.

Prevenção

De acordo com a coordenadora estadual de Atenção Especializada e Triagem Neonatal em Sergipe, Luciana Alves, esta iniciativa tem foco na prevenção. “Contamos com o apoio dos profissionais do Hospital Universitário de Sergipe na busca pela garantia do tempo ideal para realização da coleta, diagnóstico e tratamento de diversas doenças do período neonatal em tempo de interferir nas mesmas. Um dos objetivos é permitir o tratamento precoce e a diminuição, ou até a eliminação, de sequelas”, destacou Luciana.

A primeira turma da capacitação teve início em 14 de agosto. A segunda está sendo capacitada desta quarta até o próximo dia 22. Já a terceira turma, vai de 14 a 23 de outubro. A iniciativa abrange também a saúde da criança, adolescente, adulto, idoso e pessoas com deficiência.

Fonte: Ascom Hospital Universitário de Sergipe – EBSERH

Portal Infonet no WhatsApp
Receba no celular notícias de Sergipe
Acesse o link abaixo, ou escanei o QRCODE, para ter acesso a variados conteúdos.
https://whatsapp.com/channel/
0029Va6S7EtDJ6H43
FcFzQ0B

Comentários

Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso portal. Ao clicar em concordar, você estará de acordo com o uso conforme descrito em nossa Política de Privacidade. Concordar Leia mais