HU-UFS investiga fatores de risco para covid-19 em colaboradores

Pesquisa investiga correlações genéticas com a incidência e agravamento da doença (Foto: arquivo/ Portal Infonet)

O Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe (HU-UFS), vinculado à Rede Ebserh, está realizando uma pesquisa sobre a Covid-19. A pesquisa, de base genérica, busca investigar fatores que favoreçam ou não a infecção e/ou agravamento da enfermidade. O público-alvo do estudo são funcionários da instituição que testaram, ou não, positivo para a doença entre os anos de 2021 e 2022.

A pesquisa tem como título: “Avaliação de polimorfismos genéticos do hospedeiro envolvidos na patogênese, progressão e severidade das infecções por Sars-Cov-2”. O tema foi proposto como tese de doutorado do biomédico da Unidade Transfusional do HU-UFS, Alysson Costa, que busca entender a relação entre as diferenças genéticas e a frequência e severidade da doença.

Segundo explica o pesquisador, a infecção pelo vírus, no início da pandemia, estava associada à piora nos casos de idade avançada ou comorbidades (como hipertensão, diabetes e problemas respiratórios). Com o passar dos meses, porém, os quadros severos e até o óbito foram também percebidos em pessoas jovens, incluindo bebês e crianças, e naqueles sem doenças pré-existentes.

Investigação genética

O biomédico do HU-UFS explica que cada DNA tem variações que determinam características das pessoas, como a cor do olho, a estatura e a cor da pele, e que isso está relacionado ao perfil de população e miscigenação. Essa diferenciação é chamada de polimorfismo genético. O estudo se baseia, então, na correlação entre o polimorfismo e a frequência e severidade da doença.

Os participantes da pesquisa, após a etapa do questionário clínico e epidemiológico, passam pela coleta das células da mucosa oral por meio do uso do swab (instrumento semelhante a um cotonete alongado) nas bochechas.

“Este estudo ajudará a entender melhor os mecanismos de infecção do vírus Sars-Cov-2. Muito se fala sobre as diferentes variantes e linhagens do vírus e que, dependendo da variante, o vírus pode ser mais infeccioso ou a doença mais grave. Porém, tão importante quanto é estudar a participação do hospedeiro, que somos nós, seres humanos, neste contexto”, descreve Alysson.

Ao observar os que não foram infectados, inclusive, será possível também avaliar se são, de alguma forma, resistentes ao vírus. O doutorando afirma, ainda, que a Universidade Federal de Sergipe será pioneira neste tipo de estudo no estado, com mais de 250 colaboradores já participando.

*Com informações da Ascom Ebserh HU/UFS

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