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Queimaduras são feridas traumáticas causadas, na maioria das vezes, por agentes térmicos, químicos, elétricos ou radioativos. São classificadas de acordo com a sua profundidade e tamanho, sendo geralmente mensuradas pelo percentual da superfície corporal acometida.
Estatística
Em 2015 foram registrados no Huse durante o mês de junho, 67 vítimas de queimaduras. Em 2016 esses números chegaram a 86 pacientes, em 2017 foram 119 vítimas de queimaduras no período junino e em 2018 esse número foi de 104 pacientes, sendo que desse total foram 72 vítimas de queimaduras e 45 vítimas especificamente de fogos de artifício, dessas, 23 eram crianças.
A gerente da UTQ do Huse, Elmara Salgado, ressaltou que a equipe também já está preparada para o aumento do número de atendimentos que chegam na unidade nessa época do ano. “Equipe preparada como todos os anos e é importante frisar que sem ela nada aconteceria, a equipe multidisciplinar da UTQ faz a diferença. Tivemos um curso de atualização para atendimento ao paciente queimado e esse curso só vem para somar. Precisamos realmente dessa força das unidades regionais que elas identifiquem a necessidade do primeiro atendimento, de vir ou não para o Huse, mas, se vier, estamos preparados para o atendimento”, frisou.
Os municípios com maior incidência de queimadura: Aracaju, seguido de Nossa Senhora do Socorro, São Cristovão, Estância, Lagarto, Bahia, Alagoas (menos), Itabaianinha, Tomar do Geru, Itaporanga D’Ajuda, Itabaiana, Laranjeiras e Umbaúba. Em Aracaju. os bairros com maior incidência é primeiramente Santa Maria, Santos Dumont, Bugio, Lamarão, Siqueira Campos, Olaria, bairro Industrial, bairro América e São Conrado.Os casos que mais chegam são vítimas que se queimaram ascendendo fogueira, preparação de alimentos, soltando fogos e preparação de alimentos quentes com as crianças em volta da fogueira e com sobras de fogos que não estouraram.
A médica diarista da UTQ, Heloísa Lazaro, explicou a importância do atendimento pré hospitalar e a forma correta do transporte do paciente queimado. “Como a gente aumenta muito a estatística de queimados nessa fase é importante fazer um atendimento mais específico. O queimado é um paciente que você deve ter um atendimento rápido e precoce. Saber distinguir os tipos de queimaduras e o primeiro tipo de atendimento que vai ser dado a ele para que já chegue até a gente melhor encaminhado. É importante bater na tecla que o paciente deve ser hidratado e diminuir o risco de mortalidade, isso é o que deve ser feito de tratamento imediato”, concluiu.
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