O encontro contou com a presença do secretário do MS, Helvécio Magalhães(Foto: Portal Infonet) |
O Hospital de Urgência de Sergipe (Huse) é o 18º dos grandes hospitais brasileiros a receber o Programa “S.O.S Emergência”, se somando as cidades de Curitiba (PR), Natal (RN), Boa Vista (RR), Recife (PE) e Maceió (AL) que já receberam o benefício.
O programa é do Governo Federal e busca reduzir a fila de espera, bem como promover a ampliação do acesso aos usuários em situações de emergência. Ao todo serão investidos cerca de R$ 3, 6 milhões ao ano para custeio e qualificação do atendimento. A assinatura do convênio ocorreu na manhã desta quinta-feira, 06.
O secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Helvécio Magalhães, marcou presença na solenidade de assinatura e fez questão de ressaltar a importância do evento. “Nós estamos aqui hoje com muita satisfação instalando em nome do Governo Federal do Ministro Antônio Padilha, o SOS Emergência. Primeiro que é um reconhecimento pelo Hospital João Alves Filho ser um dos principais hospitais de emergências do país e com essas características estamos trazendo um apoio específicos com novas ferramentas gerenciais de melhoria do cuidado, aportando recursos de investimentos e de custeio para junto com a direção do hospital, Governo do Estado e Prefeitura melhorarmos continuamente esse que já é um grande serviço”, garante.
Quando questionado sobre a superlotação do Huse, o secretário Helvécio Magalhães, foi enfático. “Ele já está cheio dessa forma porque ele responde a demanda que aqui chega. O hospital vazio é um hospital que não atende, mas evidentemente, nós temos que trabalhar duro, cada vez mais, além do que já está sendo feito para ampliar as acomodações e principalmente para ter uma rede integrada com outros hospitais e UPAS de tal forma que esse hospital fique cada vez mais direcionado aos doentes graves, evidentemente, sem negar atendimento a algum usuário”, defende.
Ao todo serão investidos cerca de R$ 3,6 milhões |
Para o governador em exercício, Jackson Barreto, essa é uma iniciativa importante em benefício de todos os sergipanos. “O SOS é um programa novo, inter-hospitalar para dar assistência melhor a população no que diz respeito a saúde do paciente. Serão investimentos de mais de R$ 3 milhões de reais, e além disso, recebemos o certificado de filantropia das fundações públicas. Com esse certificado, a saúde vai ter uma poupança de mais ou menos R$ 4 a R$ 5 milhões de reais. Nós queremos que esses recursos que serão poupados sejam revestidos não em equipamentos, mas em medicamentos para a população”, enfatiza Jackson.
Retaguarda
Indagado sobre o sistema de regulação que amplia os leitos de retaguarda, Helvécio Magalhães diz que a solução está antes mesmo da ida do paciente ao hospital. “Parte da solução está antes mesmo do paciente entrar no hospital, no Samu, Atenção Básica, e UPAS e depois com os leitos de retaguardas. Vamos com o governo do estado e do município montar e financiar cada vez mais uma rede de retaguarda, para sim, todo o sistema ficar melhor”, garante Magalhães.
Para a secretária Municipal de Saúde, Gorete Reis, além dos investimentos realizados no Hospital de Urgência, se faz necessária um olhar para as unidades do município. “ Já existe uma superlotação nas UPAS, imagine com o desfinanciamento e falta de recursos que a gente tem hoje na prática, aí o município sozinho não vai conseguir dar esse suporte. Precisa rever e ajudar o município a manter essas UPAS e quem sabe até ampliar a rede. Já conversei com o secretário para que ainda hoje a gente agende com o prefeito para mostrar as dificuldades que o município de Aracaju tem e para que a gente possa adequar o funcionamento dessas UPAS, agora também a gente precisa de recursos financeiros, senão, não será possível atender os usuários”, pede a secretária.
Acompanhamento
O SOS Emergência vai realizar o monitoramento detalhado do que está sendo feito na unidade de saúde, bem como o que precisa ser feito para melhorar o atendimento aos usuários segundo garantiu o secretário do Ministério da Saúde.
“Essa questão do acompanhamento é muito importante, isso foi uma exigência da presidente Dilma quando lançou o programa SOS emergência em 2011 que nós temos que ter um monitoramento dos indicadores permanentemente. Nós vamos acompanhar esses indicadores todos os dias, o numero de macas no corredor, taxas de ocupação dos leitos, mortalidade e teremos câmeras pra também acompanhar a dinâmica do dia a dia, tudo para cuidar melhor dos pacientes e fazer os ajustes necessários”, diz Helvécio Magalhães.
Por Aisla Vasconcelos
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