Huse: mais de 4.400 pacientes foram vítimas de acidentes

Foram 3.558 vítimas de acidentes motociclísticos (Foto: Arquivo Infonet)

A violência no trânsito ainda assusta muita gente e reflete nas estatísticas de atendimentos do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse). Somente entre os meses de janeiro a julho deste ano, foram registradas 4.430 vítimas de acidentes no trânsito. Foram 471 vítimas de acidentes automobilísticos, 3.558 vítimas de acidentes motociclísticos e 401 vítimas de atropelamento.

A paciente Ana Verusca Silva, 32, está incluída nessas estatísticas. Ela sofreu um acidente motociclístico enquanto se deslocava para o trabalho em um mototáxi. “Chovia muito, mas, o condutor da moto, não estava correndo e um carro nos imprensou e a queda foi inevitável. Graças a Deus eu só tive escoriações e uma fratura no braço. O mototaxista só sofreu escoriações e o motorista que ocasionou o acidente nem prestou socorro”, explicou.

Já o motorista Vandeclerson Souza, 40, vinha do município de Itaporanga D’Ajuda e colidiu o seu veículo em uma carroça. Ele relembra o susto e diz que nasceu novamente. “Foi tudo muito rápido. Um caminhão foi me ultrapassar e acabei indo para o acostamento, colidindo com uma carroça que andava no local. “Graças a Deus o carroceiro só sofreu arranhões e o cavalo caiu mas estava bem também. Eu sofri uma fratura de tíbia e já me recupero bem. Foi um susto grande, mas, só de não ter acontecido nada com as outras pessoas eu nasci de novo”, disse.

Na maioria das vezes, as ocorrências causam fraturas dos membros superiores e inferiores e afetam ossos como o fêmur, tíbia e rádio, além da região do tórax. As sequelas, em sua maioria são inevitáveis como paraplegias, tetraplegias e deformidades ósseas, além das amputações, restrições de movimentos e dores.

O coordenador do Pronto Socorro do Huse, Vinícius Vilela, explica que o tempo de internação varia de acordo com cada tipo de trauma sofrido pelo paciente. “Em média cerca de 45 dias é o tempo de internamento de um paciente envolvido em acidente de moto ou automóvel. Eles passam por assistência pré hospitalar, insumos, salas cirurgicas, UTI (quando necessário), exames e equipamentos”, destacou.

Muitas vezes, a imprudência e a falta de atenção as leis e sinalizações no trânsito são as principais causas desses acidentes. Muitos condutores combinam álcool e direção, não usam cinto de segurança (em carro), nem capacetes (em moto) e só contribuem para o aumento das estatísticas.

Fonte: SES

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