Huse reforça a importância do diagnóstico precoce

O câncer de mama é o segundo tipo mais frequente (Foto: Arquivo Infonet)

O câncer de mama é o segundo tipo mais frequente no mundo e o mais comum entre as mulheres. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), estima-se que 600 mil novos casos da doença serão diagnosticados entre 2016 e 2017. Em Sergipe, a realidade não é muito diferente. Para se ter uma ideia, o Hospital de Urgências de Sergipe (Huse), cadastrou de janeiro a agosto deste ano, 672 usuárias dos SUS para tratamento da doença.

Segundo o médico especialista em mastologia do Huse, Carlos Anselmo Lima, alguns fatores de risco são: idade, alterações hormonais, histórico familiar e fatores externos. “As mulheres que têm maior probabilidade de desenvolver o câncer de mama são aquelas com histórico familiar (primeiro ou segundo grau direto = mãe, irmã, tia) ou pessoal, primeira gravidez tardia, alterações hormonais, consumo de álcool, doença mamária prévia, radiação torácica, obesidade, além do consumo excessivo de gorduras”, explica.

Ainda de acordo com o mastologista, o recomendado pelas entidades médicas é que as mulheres acima dos 40 anos façam exames regularmente. “Já as mulheres que apresentam histórico familiar de casos de câncer de mama, a idade recomendada para iniciar o mapeamento da doença a partir dos 30 anos”, destaca o médico.

Sintomas

Entre os sintomas mais comuns do câncer de mama estão as lesões não palpáveis. “Essas características são identificadas no exame de mamografia. O médico é o responsável procurar e identificar essas alterações suspeitas”, afirmou o médico.

Também existem nódulos que podem ser diagnosticados clinicamente. “Essa massa dentro da mama pode evoluir para crescimento do nódulo, além de surgir feridas na região, ferimentos, endurecimento da massa que pode comprometer as costelas, aparecimento de ínguas na axila, além da metástase em outros órgãos do corpo”, pontuou Carlos Anselmo.

O exame deu positivo. Como proceder?

Para os casos em que o câncer de mama deu positivo, é preciso que procurar o médico o quanto antes. Ele será responsável pelo encaminhamento da usuária do SUS para a atenção especializada (setor de oncologia). “O tratamento ocorre de acordo com o tipo de nódulo e local onde ele está localizado”, detalha o mastologista.

Entre os tratamentos mais comuns estão: quimioterapia, radioterapia, hormonioterapia (para bloquear a ação dos hormônios femininos), a cirurgia parcial (retirada do tumor) ou mastectomia (retirada completa da mama).

Prevenção é o melhor caminho

A mamografia é o principal aliado das mulheres no combate e controle do câncer de mama. O exame é capaz detectar os possíveis tumores na fase inicial da doença.

“Vale lembrar que outros procedimentos também ajudam no diagnóstico precoce. Exemplo disso é a ultrassonografia. Já as ressonâncias magnéticas são utilizadas em casos de mulheres mais jovens e que tenham o histórico familiar alto para câncer de mama. Porém, a necessidade deste tipo de procedimento não é tão frequentes, pois, a mamografia já oferta o diagnóstico preciso”, finalizou Carlos Anselmo Lima, médico especialista em mastologia.

Fonte: SES

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