Em visita à Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese) nesta quarta-feira, 2, a secretária de Estado da Saúde, Mércia Feitosa, informou que o pagamento de insalubridade aos profissionais de saúde que estão na linha de frente da pandemia ainda não foi feito por conta de um impasse entre a SES e as classes trabalhadoras.
Questionada pelo deputado Iran Barbosa (PT) sobre esse impasse, a gestora explicou que a SES entende que os profissionais da linha de frente devem receber os 40% de adicional de insalubridade, mas a questão é que os sindicatos querem que todos os profissionais de saúde recebam o percentual.
“Estamos discutindo com a classe trabalhadora e com a CUT. Inclusive, já existe um processo em andamento no Ministério Público do Trabalho (MPT), mas existe uma divergência entre a SES e os sindicatos que querem que seja pago a insalubridade a 100% dos trabalhadores. Na área da saúde, têm profissionais administrativos, por exemplo, e não concordamos com a totalidade do pagamento. Essa é a divergência”, aponta a secretária.
A gestora anunciou que na próxima semana, terá uma reunião entre a SES e as categorias da saúde para negociação e discussão. No último dia 25 de novembro, representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) protocolaram ofício na SES, solicitando o pagamento da insalubridade aos profissionais da saúde e continuidade nas tratativas do Acordo Coletivo dos servidores da Fundação Hospital de Saúde (FHS).
Por Karla Pinheiro
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