Taíse: "Redução é fruto do trabalho da PMA e conscientização das pessoas" (Foto: Portal Infonet) |
A coordenadora do Programa Municipal de Combate à Dengue, Taíse Cavalcante apresentou na manhã desta terça-feira, 24, o 3º Levantamento do Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa) de 2016 em Aracaju [realizado de 2 a 6 de maio]. Segundo ela, o índice de infestação geral de Aracaju foi de 0,8, o menor já registrado nos últimos oito anos. Apenas os bairros José Conrado de Araújo e Santo Antônio tiveram infestação acima de 2,0 e a população deve estar vigilante.
Ela explicou que esse valor é considerado como baixo risco ou satisfatório. “Comparado ao mês de março, quando o índice de infestação geral foi de 0,9, tivemos uma pequena queda e continuamos no processo de redução, fruto de uma maior conscientização da população e da intensificação dos trabalhos desenvolvidos diariamente pelos agentes de endemias, agentes comunitários de saúde e equipes de saúde realizando ações de orientação, prevenção e combate aos focos do mosquito”, reconhece.
Taise Cavalcanti disse ainda que as ações refletem na diminuição de casos notificados de Dengue, Zika Vírus e Febre Chikungunya. “Outro ponto positivo foi que durante o mês de maio, não houve nenhum registro de criança nascida com Microcefalia em Aracaju”, completa.
Bairros
Durante a coletiva no auditório da Escola Municipal de Ensino Fundamental Presidente Vargas, a coordenadora do Programa de Combate à Dengue divulgou o balanço da infestação do mosquito Aedes aegipty nos bairros na capital sergipana. “Dos 42 bairros de Aracaju, 27 foram classificados como baixo risco [satisfatório]; 15 bairros em médio risco [alerta] e nenhum com a classificação de risco de epidemia. Dentre os bairros com médio risco [alerta] que tiveram infestação acima de 2,0 estão apenas José Conrado de Araújo (2,4) e Santo Antônio (2,2)”, ressalta.
Criadouros
Os principais criadouros do mosquito em Aracaju continuam sendo os depósitos de água a exemplo das lavanderias, tendo o percentual de 71,8% dos focos. Em relação a março, quando o percentual foi de 66% foi registrado um pequeno aumento de 9%. “Essa condição mostra que a população precisa continuar vigilante no controle mecânico, principalmente realizando a limpeza duas vezes por semana dos locais favoráveis ao desenvolvimento do mosquito”, diz.
Os depósitos domiciliares [vasos e pratos de plantas, ralos, lajes, sanitários em desuso] continuam sendo o segundo maior problema, com o índice de 22,5%. Em relação a março, quando o número era de 31,9%, foi observada queda de 29,4%.
O aumento de focos em lixo e resíduos sólidos passou de 2,2 em março para 5,6 em maio. “Esse aumento se deve também ao fato de que, pela primeira vez este ano, foi encontrado foco de Aedes aegypti em um terreno baldio José Conrado de Araújo”, enfatiza.
Por Aldaci de Souza
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