Infectologista alerta sobre importância de lavar as mãos

A data é usada por governos e organizações sanitárias para incentivar a higienização das mãos (Foto: Flávia Pacheco)

Este 15 de outubro é o Dia Mundial de Lavar as Mãos. A data é usada por governos e organizações sanitárias para incentivar a higienização das mãos e fazer com que isso faça parte do cotidiano de todos.

No Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), gerenciado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), essa data é muito importante e o ritual é colocado em prática diariamente, colaborando para a redução dos índices de infecção hospitalar, bem como para uma saúde individual e coletiva já que as mãos constituem a principal via de transmissão de microorganismos e é a parte do corpo mais contaminada.

A infectologista do Huse, Manoela Santiago, reforça que é importante lavar as mãos de forma correta para controlar o risco de transmissão de germes. “Esse é um hábito simples, no ambiente hospitalar ele se torna ainda mais importante, essencial para a prevenção e redução das infecções, promovendo a segurança dos pacientes, profissionais e demais usuários dos serviços de saúde. Deve ser praticado antes e depois do contato com o paciente, antes da realização de algum procedimento, antes e após usar o banheiro, depois de manusear materiais contaminados, cobrir a boca para tossir ou espirrar, antes de comer ou beber, após manusear lixo comum ou biológico, entre outros”, explicou a infectologista.

O ato de lavar as mãos é reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um dos principais instrumentos contra epidemias, pois reduz em até 40% o risco de contrair doenças como gripe, diarreia, infecção estomacal, conjuntivite e dor de garganta. As bactérias e germes encontrados nas mãos podem ser eliminados com a ação mecânica de higienização com água e sabão, além da formulação antiséptica de álcool a 70% em gel, eficaz contra todos os tipos de germes, eliminando comprovadamente mais de 90% das bactérias.

A auxiliar de enfermagem Ana Luíza Barbosa, explica que a lavagem das mãos é o quinto item de segurança do paciente e uma prática que ela não deixa de exercer durante qualquer procedimento dentro e fora do hospital. “Eu chego no posto de enfermagem e lavo as mãos, vou comer lavo as mãos, vou orientar um paciente lavo as mãos, vou ao banheiro lavo as mãos, sem contar que ando com o álcool gel dentro do bolso do jaleco para intensificar essa proteção para mim e para o paciente. Algumas pessoas acham exagero, mas não é, isso se chama cuidado e prevenção”, alertou a profissional.

Fonte: SES

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