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Servidores reunidos em assembleia (Fotos: Cássia Santana/Portal Infonet) |
Em greve desde o dia 9 de julho, os servidores do Instituto Nacional de Previdência Social (INSS) permanecem de braços cruzados, causando grandes prejuízos para aqueles que necessitam de perícias para regularizar afastamentos periódicos por motivo de saúde.
Os próprios manifestantes reconhecem estes prejuízos para o usuário e dizem que nada podem fazer. “São os óbices de qualquer greve, não tem como suprir esta necessidade, chegamos à radicalização da greve e até os gestores entregaram os cargos”, comenta o sindicalista Júlio César Lopes, diretor do Sindicato da Previdência de Sergipe (Sindiprev).
A alternativa, segundo os manifestantes, está nos agendamentos por meio do telefone 135. No entanto, o atendimento efetivo só será possível quando a categoria encerrar a greve, conforme informou o secretário geral do sindicato, Joaquim Antonio Ferreira.
Assembleia
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Júlio César: óbices da greve
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Enquanto representantes do governo federal e dos trabalhadores estão se reunindo em Brasília para se chegar a um consenso na pauta de reivindicações, os servidores da Previdência nos estados se mobilizam em assembleias para avaliar cada passo e proposta apresentada ao comando de greve.
Em Aracaju, os servidores realizaram assembleia na sede da Sociedade Semear nesta sexta-feira, 28. O secretário geral do sindicato informou que um dos pontos mais polêmicos da pauta é a reposição das perdas salariais acumuladas nos últimos cinco anos. “O governo propõe 21,3% para se atingir nos próximos quatro anos, mas nós queremos 27,3% para 2016”, revela.
Os entendimentos entre governo federal e grevistas prosseguirão até a próxima semana, segundo o secretário geral do sindicato.
Por Cássia Santana
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