
Neste Julho Verde, mês nacional de conscientização sobre o câncer de cabeça e pescoço, o Ipesaúde intensifica a campanha de alerta sobre a doença, destacando os riscos, sinais e a importância do diagnóstico precoce. Por meio do projeto Ipesaúde Você, a autarquia oferece suporte integral aos pacientes oncológicos, com atendimento clínico, emocional, social e logístico.
O cirurgião de cabeça e pescoço Dênio Bispo alerta que a atenção aos sintomas iniciais é essencial para a cura. O câncer de cabeça e pescoço atinge regiões como boca, faringe, laringe, nariz, seios nasais, pescoço, tireoide, couro cabeludo e rosto, representando cerca de 5% dos casos mundiais. No Brasil, a estimativa é de mais de 30 mil novos casos em 2025.
Sinais como feridas na boca que não cicatrizam, manchas, rouquidão persistente em fumantes, nódulos no pescoço, dor de garganta prolongada, sangramentos nasais e dor de ouvido sem infecção devem ser investigados. O especialista aponta o tabagismo como o principal fator de risco, presente em até 85% dos casos, agravado pelo consumo de álcool. Outros fatores incluem HPV, má higiene oral, próteses mal adaptadas e exposição a produtos químicos.
O diagnóstico precoce aumenta significativamente as chances de cura, mais de 80% em estágios iniciais, contra menos de 30% em fases avançadas. A avaliação clínica é essencial e envolve exames físicos, nasofibrolaringoscopia, ultrassonografia, punção, tomografia e ressonância.
O tratamento é definido conforme a localização, tipo e estágio do tumor, podendo envolver cirurgia, radioterapia, quimioterapia e terapias como imunoterapia. O impacto na fala, alimentação e autoestima deve ser considerado no planejamento terapêutico. Segundo Dênio, o acompanhamento multidisciplinar com médicos, fonoaudiólogos, nutricionistas, psicólogos e outros profissionais, é fundamental para garantir a qualidade de vida dos pacientes.
O projeto Ipesaúde Você oferece sala de acolhimento para pacientes com câncer, promovendo acompanhamento humanizado e suporte integral durante o tratamento.
Fonte: Ipesaúde