Ipesaúde: Usuários reclamam de clínicas credenciadas

As filas também são motivos de reclamação (Fotos: Portal Infonet)

Em mais um dia de espera no Ipesaúde, os usuários reclamaram das filas que se formam para solicitar exames médicos e da situação das clínicas particulares que não aceitam o plano de saúde. De acordo com o Ipesaúde, uma mudança foi feita a partir no dia 3 de outubro para que o atendimento fosse igualitário entre capital e interior. Quanto às clínicas, o Instituto pede que beneficiários formalizem uma denúncia.

Esperando há cerca de 30 minutos para pegar uma senha e conseguir marcar os exames, Roberto Santos, 51 anos, usuário do serviço há 26, reclama da demora para ser atendido e de ter precisado pagar uma consulta particular. “Desde janeiro o atendimento vem piorando. Fiz uma cirurgia e precisava marcar consultas com fisioterapeuta, ortopedista e neurologista, mas as clínicas não aceitavam e eu tive que pagar”, revela.

Radialista reclama por enfrentar a mesma fila que moradores da capital

A mesma alegação foi feita pelo servidor público e radialista Denilson Santos, 34, que saiu de Poço Verde por volta das 4h da manhã. “Eu moro a 140 km da capital e toda vez que venho aqui continua do mesmo jeito”, reclama.

Ipesaúde

De acordo com a coordenadora de comunicação do Ipesaúde, Paola Santana, desde julho os beneficiários vêm sendo informados sobre a mudança de horário, que começou a funcionar no último dia 3 de setembro. "A gente vem informando que haveria uma mudança no horário. Aracaju atendia de 6h às 16h, e o interior de 7h às 17h. Então o que acontecia? Quem era de Itabaiana, quando ia marcar uma consulta, não conseguia mais porque a agenda já estava cheia, porque a capital abria uma hora antes. Então, para ser mais justo, a gente regularizou o horário: todas as unidades do Ipes hoje abrem às 7h".

É importante denunciar

Já em relação às clínicas particulares, a coordenadora de comunicação pede para que os usuários formalizem uma denúncia na ouvidoria ou através do site, quando não forem atendidos pelas prestadoras. “As clínicas reclamam dos valores repassados, mas esse valores são estabelecido em tabela e aceitos em conjunto. A clínica que não quiser manter esse contrato, deve entrar em contato com o Ipes para fazer o descredenciamento. Mas não é justo com o beneficiário ela informar que atende e, quando ele chegar lá, a clínica simplesmente não marcar. Ontem tivemos um caso desse, em que a usuário veio até o Ipes e fez uma denúncia, quando não conseguiu utilizar um serviço. Hoje mesmo a clínica já foi notificada”, ressalta”

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