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Aviso da interdição na porta do Nestor Piva (Foto: Portal Infonet) |
Continua repercutindo a fiscalização surpresa realizada na noite desta terça-feira, 25, nas Unidades de Saúde Fernando Franco e Nestor Piva, que culminou na interdição ética pelo Conselho Regional de Enfermagem de Sergipe, Conselho Regional de Medicina, Sindicato dos Médicos de Sergipe e Ministério Público Estadual.
De acordo com informações do Coren/se, entre as irregularidades encontradas, a falta de medicamentos, de equipamentos de trabalho e de condições estruturais.
“Devido aos problemas mais críticos, o plantão da unidade Nestor Piva foi fechado, mesmo com a presença de toda a equipe de saúde para atender, pois estavam sem a mínima condição para prestar a assistência”, destaca a assessoria de Comunicação.
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Cadeiras em péssimo estado de conservação (Fotos: Coren/SE) |
A equipe constatou a ausência de materiais indispensáveis na assistência, como equipamentos de EPI, luvas de procedimentos, luvas estéril, máscara N95, equipo macro gotas, máscara para nebulização, umidificadores, tensiômetro entre outros.
“Quanto às questões físicas, a unidade continua sem mudança desde a última fiscalização do Coren/SE, em 2013, quando foi notificada para que fossem feitas as alterações evitando problemas de ordem estrutural. Pacientes estavam em macas sem colchão, lençóis. As poltronas onde pacientes tomam soro e remédios, em péssimo estado de conservação. Os profissionais presenciam constantemente a presença de animais roedores nas dependências da Unidade foco constante de contaminação”, enfatiza o Coren/SE.
E acrescenta que durante a visita, “a secretária Municipal de Saúde de Aracaju, Leane de Carvalho esteve in loco para ver a situação que se instalou e informou que vai tomar as devidas providencias para que seja restabelecida a ordem o mais urgente possível”.
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Fiscalização foi feita durante a noite |
Participaram da fiscalização, o vice-presidente do Coren/Se José Flávio Pereira da Silva, o conselheiro Márcio Barbosa Silva, e a enfermeira fiscal Daniela Miranda. Eles estavam acompanhados pela promotora do Ministério Público Estadual, Euza Missano, por representantes do Conselho Regional de Medicina e pelo presidente Sindicato dos Médicos de Sergipe, João Augusto Oliveira.
Por Aldaci de Souza com informações do Coren/SE
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