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Pediatria do Huse (Foto: Arquivo Infonet) |
Em mais uma audiência para discutir as irregularidades no Hospital de Urgência de Sergipe (Huse) foram apontados problemas como recorrentes como, isolamento para pacientes com doenças infecciosas, área de isolamento da UTI. Durante a audiência foi exposto que o principal problema é no pronto socorro pediátrico, que não possui isolamento. A Vigilância Sanitária pede cumprimento dos itens apontados em relatórios.
De acordo com o termo de audiência a Vigilância Sanitária expôs que “enviou o Relatório de Fiscalização, realizada no dia 18/06/2014, ao HUSE. Informa que algumas situações já foram resolvidas, porém outras permanecem da mesma forma. Que sempre que envia Relatório ao HUSE, solicita esclarecimentos do Hospital acerca da possibilidade de cumprir o que está determinado no relatório”.
Representantes da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do Huse (CCIH) relatou que os riscos de infecção estão são minimizados. Entretanto, destaca que 1/3 dos pacientes são ocupados por tuberculosos, devendo ocupar os quartos privativos com melhores condições.
A representante do CCIH expôs também, que há somente uma área de isolamento na UTI, quando o exigido pela RDC são de 06. “O principal problema é no pronto socorro pediátrico, que não possui isolamento. As principais doenças são meningites e coqueluche, que exigem isolamento apenas por 24 horas. Sobre a ausência de exaustor, foi dito que a pediatria possui exaustor”, registra no Termo de Audiência.
FHS
O Procurador-Chefe da FHS, Diego Freitas, informou que “muitos problemas poderão ser resolvidos, através de contato com o setor de manutenção do HUSE. Asseverou, ainda, que a maioria dos problemas existentes será resolvido em exíguo prazo, indigitando que solicita prazo de 08 (oito) dias para encaminhamento do cronograma de execução do que está disposto no relatório da Vigilância Sanitária”.
A assessora Jurídica do HUSE informou que irá manter contato com o Coordenador Administrativo do HUSE para viabilizar as adequações.
MPE
O promotor de justiça, Fábio Viegas solicitou à Fundação Hospitalar de Saúde que encaminhe no prazo máximo de 8 dias, o cronograma para adequação das irregularidades constatadas no Relatório da vigilância Sanitária.
Por Eliene Andrade
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