Seguindo o calendário de campanhas da saúde, neste mês, o Julho Amarelo visa conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer ósseo, uma doença rara e silenciosa e que corresponde a 1% de todos os tipos de câncer. A campanha visa justamente alertar a população para a possibilidade de um tratamento eficaz e assertivo. O câncer ósseo pode surgir em qualquer fase da vida, porém, é mais comum em crianças e adolescentes.
De acordo com a oncologista cooperada Unimed Sergipe, Dra. Gisélia Tavares, os tumores ósseos podem surgir em qualquer osso do corpo humano, mas são mais comuns nas vértebras, ossos da bacia, fêmur, tíbia, úmero, costelas e joelhos. A médica explica que os principais sintomas são dores, podendo estar relacionado ou não a trauma como fator causal.
“O câncer ósseo apresenta como características dor, aumento de volume no local e limitação funcional. Por isso, ao sentir qualquer sintoma, principalmente dor com sinais de alerta – mais de 15 dias, piora progressiva, dor noturna persistente-, a recomendação é que a pessoa busque auxílio médico. A identificação do câncer ósseo passa por exames de imagens como raio-x, tomografia computadorizada, ressonância nuclear magnética ou cintilografia óssea, além de biópsias”, explica Dra. Gisélia, que atende no Centro de Infusão e Oncologia Unimed.
Segundo a oncologista, no caso de tumores malignos, o crescimento é mais rápido e o aumento de volume local ocorre em menos de três meses. Os tumores benignos possuem uma sintomatologia mais silenciosa, ou ainda, existem tumores ósseos benignos que são silenciosos e não causam sintomas, sendo descobertos somente quando o paciente realiza algum exame de imagem.
Grupos de risco
O câncer ósseo pode surgir em qualquer fase da vida, porém, é mais comum em crianças e adolescentes. “O câncer primário dos ossos atinge mais crianças e adolescentes. Em casos de lesão óssea acima dos 40 anos, a primeira suspeita é de estarmos diante de uma lesão óssea metastática, ou seja, derivada de câncer que teve origem em outro órgão e que teve células cancerígenas que migraram para os ossos”, ressalta a médica.
De acordo com Dra. Gisélia, não há uma causa específica para o aparecimento do câncer ósseo, mas uma possibilidade baseia-se em mutações genéticas. “Síndromes genéticas e doenças preexistentes, como a Doença de Paget, podem contribuir para o aumento da probabilidade de desenvolvimento do tumor ósseo. Não há prevenção, mas sim diagnóstico precoce e tratamento adequado”, destaca a oncologista.
Após o diagnóstico do câncer ósseo, o tratamento pode ser feito a partir de cirurgia, quimioterapia e radioterapia, sendo que cada caso é avaliado de forma individual para traçar o melhor esquema terapêutico.
Fonte: Ascom/Unimed
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