Laboratório de exames de transplantes está em finalizado

HLA será implantado no lacen (Foto: Arquivo Infonet)

A Fundação de Saúde Parreiras Horta (FSPH), vinculada à Secretaria de Estado da Saúde (SES), está investindo no processo de finalização para implantação do laboratório de Histocompatibilidade Celular (HLA). O novo laboratório tem como finalidade garantir a autonomia do Estado, no processo de verificação de compatibilidade entre doadores e receptores de órgãos, atendidos pela Central de Transplantes de Sergipe.

De acordo com o diretor geral da FSPH, Edmilson Suassuna, desde o ano passado que Cliomar dos Santos, farmacêutico-bioquímico da instituição, está em treinamento na Faculdade de Marília (Famema), em São Paulo, para coordenar os trabalhos no Estado. "Recebemos a visita de gestores da Faculdade e discutimos a viabilidade de realizarmos esse acordo de cooperação técnica para a transferência de tecnologia na realização dos exames", informou.

O exame de histocompatibilidade é um teste de laboratório utilizado para identificar as características genéticas que podem influenciar no transplante de órgãos, sendo essencial para que se estabeleça o critério de compatibilidade genética entre o doador e o receptor. "Quanto mais compatíveis, menor a chance de rejeição, maior o sucesso do transplante e sobrevida do órgão transplantado", ressaltou Cliomar dos Santos.

O laboratório de HLA irá funcionar no prédio do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), junto ao serviço de Biologia Molecular, e do serviço de Hemoterapia, do Hemose. A estrutura física será composta por sala de pré-PCR, para realização da extração do DNA e área para preparo da reação de PCR – Reação em Cadeia de Polimerose, sala de pós-PCR, com áreas para ampliação de DNA, para corrida eletroférica, revelação do gel. O espaço também terá freezers e refrigeradores para armazenamento de amostras e reagentes.

Todas as tarefas executadas no laboratório de HLA contarão com a atual equipe do laboratório de Biologia Molecular, junto com profissionais de nível superior, além de técnicos capacitados. O funcionamento será em regime de plantão e sobreaviso, durante sete dias da semana, 24 horas por dia.

Assistência garantida

Mesmo com a implantação do novo laboratório em andamento, os exames continuam sendo realizados. Somente este ano, a Central de Transplante de Sergipe viabilizou a realização de 58 exames, sendo 51 de pessoas que estão aguardando transplantes e sete de doadores em morte encefálica.

A enfermeira da Central de Transplantes de Sergipe, Emília Cervino Nogueira, explicou que os exames agendados são para aqueles pacientes que estão em lista de espera para transplante e são feitos de acordo com a demanda. "A pessoa vai ao médico que diagnostica a necessidade de transplante. Daí, viabilizamos o exame para ver se existe compatibilidade entre o doador e o receptor", explicou.

Ela ressaltou que esses exames são feitos apenas em laboratórios de imunogenética, credenciados pelo Sistema Nacional de Transplantes. Em Sergipe, são feitos por meio de convênio com o Hospital Universitário Edgar Santos, em Salvador, que obedece às normas. "A coleta da amostra de sangue é feita no HEMOSE ou no hospital onde o paciente se encontra e enviada para o laboratório onde o exame é realizado", explicou Emília Nogueira. No caso de doadores em morte encefálica, que exige brevidade no resultado, a resposta chega em, no máximo, até quatro horas.

Com informações da SES

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