Lacen divulga as variantes mais frequentes que circulam em Sergipe

No Brasil e em Sergipe foram identificadas mais 80 linhagens do SARS-CoV-2, até dezembro de 2020 (Foto: SES)

O Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), unidade gerida pela Fundação de Saúde Parreiras Horta (FSPH), divulgou o boletim de Vigilância Genômica do SARS-CoV-2 em Sergipe. Conforme avaliação, as linhagens mais frequentes circulantes no Estado são a Gamma, Zeta, com destaque para variante de preocupação Ômicron.

O resultado do sequenciamento genômico realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), tomou por base 26 amostras coletadas de pacientes com alta carga viral no mês de janeiro de 2022, provenientes dos municípios de Aracaju, Boquim, Capela, Divina Pastora, Itabaiana, Riachão do Dantas, São Cristóvão e Simão Dias.

Conforme dados da Rede Genômica da Fiocruz, no Brasil e em Sergipe foram identificadas mais 80 linhagens do SARS-CoV-2, até dezembro de 2020. Destas linhagens, as mais frequentes em circulação no território brasileiro são a Gamma (P.1), seguida das linhagens B.1.1.28, K417N, E484K e N501Y.

Atualmente, há três variantes principais do novo Coronavírus  circulando no mundo que são consideradas de preocupação: Variante Alpha, conhecida popularmente (Reino Unido), Variante Beta,  África do Sul e Variante Gamma,  conhecida como brasileira, Variante Delta, conhecida como indiana e a Ômicron, detectada em dezembro 2021, presente em 106 países.

De acordo com o superintendente do Laboratório Central, Cliomar Alves dos Santos, a vigilância genômica de Sergipe aponta para a ascensão da linhagem da Ômicron. “O Lacen realiza os testes Rt-PCR para diagnóstico da Covid-19, e o trabalho de vigilância laboratorial, consiste na seleção de amostras com maior carga viral para o sequenciamento genômico”, explicou ele.

Após a seleção, as amostras são encaminhadas para o laboratório de Vírus Respiratórios da Fiocruz no Rio de Janeiro. “Temos essa parceria estabelecida pelo Ministério da Saúde junto ao Lacen e todas as orientações são repassadas pela Coordenação Geral de Laboratórios e pela Fiocruz e existe um critério para envio das amostras como apresentar alta carga viral”, salientou Cliomar Alves.

Para finalizar, o gestor do Lacen relatou que a avaliação em conjunto do número de pacientes hospitalizados e as linhagens mais frequentes, é essencial para a compreensão da pandemia no Estado. “A avaliação reúne as informações de pacientes hospitalizados e as linhagens mais frequentes, esse estudo profundo é essencial para entender o cenário geral da pandemia, bem como para guiar as medidas de controle a serem adotadas pelos gestores do Estado e dos Municípios”, conclui.

Fonte: SES

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