Lacen realiza 2.657 exames para confirmação do Zika

O tempo médio para saber o resultado é de até quinze dias (Foto: SES)

O Laboratório Central de Saúde Pública de Sergipe (Lacen), unidade gerida pela Fundação de Saúde Parreiras Horta (FSPH), já realizou 2.657 análises para diagnóstico laboratorial do Zika Vírus e a Chikungunya. Os exames foram feitos com amostras coletadas em 66 municípios. O tempo médio para disponibilizar o resultado é de até quinze dias.

Conforme dados do laboratório de Biologia Molecular do Lacen, até a primeira semana de junho foram realizadas análises em 2.657 amostras. Deste total, 1.982 foram para Chikungunya, sendo que 820 apresentaram resultado positivo. Já das 675 para o Zika Vírus, 24 deram positivas.

De acordo com o farmacêutico e bioquímico Cliomar Alves, os resultados são retirados na própria unidade de saúde dos municípios de residência dos pacientes. “O usuário não precisam se deslocar até o Lacen para coletar o material utilizado para o exame e nem para pegar os resultados. Os postos de saúde nos municípios são os responsáveis pela coleta do sangue, o preenchimento das fichas epidemiológicas, o cadastro e o envio das amostras ao Lacen, em Aracaju”, destaca.

Ainda segundo Cliomar Alves, “o procedimento através do sistema de Gerenciamento de Ambiente Laboratorial (GAL), via internet, que disponibiliza informações de diferentes agravos/doenças, que precisam ser monitoradas em vigilância e saúde”.

Quando as amostras chegam ao Laboratório Central são realizados dois tipos de exames: sorologia para Chikungunya e Dengue, e o método utilizado por biologia molecular, pela técnica de Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) em tempo real para Dengue, Chikungunya e Zika. “O tipo de metodologia utilizada depende do início dos sintomas. Em pacientes com sintomas acima de sete dias serão realizados exames sorológicos para Dengue e Chikungunya. Abaixo desse período, realizamos PCR em tempo real”, detalhou Cliomar Alves.

Sala de situação

As prioridades do trabalho executado no Lacen são definidas pelo Núcleo Estratégico da Secretaria de Estado da Saúde (SES), através da Sala Estadual de Situação do Aedes Aegypti, direcionadas para exames nas amostras de gestantes, pacientes com morbidade (aqueles considerados graves e que apresentam duas patologias, além de crianças abaixo de cinco anos).

Fonte: SES

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