O Laboratório Central de Saúde Pública de Sergipe (Lacen) conseguiu zerar, durante o feriado da Semana Santa, a demanda reprimida de testes da covid-19. Os resultados que estavam saindo em 72h, voltaram a ser entregues em 24h. O superintendente do Lacen, Cliomar Alves, explica que isso foi possível porque houve uma redução no número de amostras recebidas durante o feriado.
“Estávamos com uma demanda reprimida de 3 mil amostras na semana. Aumentamos as equipes de plantão no final de semana e conseguimos zerar. Temos uma capacidade de análise de 1.200 amostras por dia, se chega mais que isso, não conseguir dar conta, mesmo com 100% da equipe trabalhando, 24 horas por dia”, explica.
Cliomar conta que durante o mês de março, o Lacen recebeu uma média de 2 mil amostras por dia. Durante o feriado esse número caiu para 830 amostras/dia. “Por isso conseguimos dar conta da demanda, mas se aumentar a quantidade de amostras, aumentamos o tempo de entrega”, afirma o superintendente que conta que as amostras não estão sendo mais enviadas para a Fundação Osvaldo Cruz.
“Não estamos mais enviado amostras para análise de teste covid-19 para lá porque a Fiocruz estava demorando muito para entregar os resultados. Estamos mandando apenas as amostras para o laboratório de sequenciamento genético da Fiocruz para avaliar a circulação de novas linhagens do vírus”, diz.
Em Sergipe, segundo informa Cliomar, circulam 11 linhagens do vírus com predominância do P1, variante brasileira que já tem transmissão comunitária no Estado, e possui alto poder de transmissibilidade. “ Não há estudos que comprovem que o P1 é mais agressivo, mais letal. Ele é mais transmissível e pode infectar mais pessoas com comorbidades, mas isso não está ligado a gravidade da variante”, conclui.
Por Karla Pinheiro
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