
O mais recente Levantamento Rápido de Índice para Aedes aegypti (LIRAa), realizado em setembro pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS), apontou uma queda de 33,33% no índice de infestação do mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika em Aracaju. O número passou de 2,1% em julho para 1,4% neste mês.
Apesar da melhora, o cenário ainda exige atenção. Dos 48 bairros da capital, 22 foram classificados como de baixo risco, 25 de médio risco e apenas um de alto risco: o bairro 17 de Março, onde o índice aumentou de 3% para 4%.
A análise dos criadouros identificados aponta que 43,4% dos focos estão relacionados ao armazenamento de água em locais como caixas d’água, tonéis e lavanderias. Outros 35% estão em depósitos domiciliares, como vasos de plantas e ralos. Pneus, lixo, calhas e lajes também aparecem como pontos críticos.
O gerente de combate a endemias, Daniel Nunes, alerta que a colaboração da população segue sendo essencial. “Mesmo com a redução, ainda há pontos de preocupação. Lavanderias, calhas e lajes continuam sendo locais que exigem mais cuidado”, destacou.
A SMS reforça medidas simples e eficazes: vedar caixas d’água, limpar calhas, descartar corretamente o lixo, lavar recipientes e usar areia nos pratos de plantas. A prevenção, segundo o órgão, continua sendo a principal arma contra o mosquito.
por João Paulo Schneider
Com informações da PMA