Lixo estaria sendo armazenado de forma inadequada (Fotos: Portal Infonet) |
O Sindicato dos Técnicos e Auxiliares de Laboratórios de Sergipe ( Sintelab) denunciou na manhã desta quarta-feira, 25, que o lixo do laboratório do Hospital Urgência de Sergipe (Huse) está sendo acondicionado de forma inadequada. O sindicato ainda informou que já são mais de 300 kg de material armazenado que oferece sérios riscos a saúde de funcionários e pacientes.
“O lixo não pode ser jogado junto com o hospitalar, nem jogar na lixeira especial sem a esterilização. O aparelho que realiza a esterilização está quebrado há cinco meses, por isso o lixo está acondicionado em um quarto”, denuncia o presidente do sindicato, Ricardo Abel.
Ampolas com sangue coletado, seringas, placas para cultivo de bactérias são alguns dos materiais descartados. “Isso é muito perigoso e representa um risco de infecção grave. Além disso, o quarto onde está acondicionado o lixo fica ao lado da central de equipamentos do hospital correndo o risco dos equipamentos serem contaminados”, afirma Abel.
Riscos
O Presidente do Sintelab ainda alerta que o acondicionamento inadequado pode ocasionar sérios riscos a saúde. Como existem placas de bactérias que estavam sendo cultivadas, as mesmas podem desenvolver e tornar mais resistentes. Além disso, a demora na esterilização desses materiais ocasiona o desenvolvimento de diversos tipos de fungos por causa dos materiais coletados, a exemplo de secreção, urina e sangue.
Huse
A assessoria de comunicação do Huse informou que o lixo está sendo acondicionado em sacos plásticos adequados para o fim. “O lixo hospitalar citado está sendo acondicionado em sacos plásticos junto a centrífuga para ser esterilizado. Depois o lixo será recolhido por uma empresa para o descarte final”, explica o assessor Castilho.
A assessoria negou que o aparelho esteja quebrado durante o período mencionado. “ A centrífuga que realiza o procedimento está parada há dois dias por causa de uma nova centrífuga que foi comprada. Amanhã já estará em funcionamento”, garante o assessor. Quanto a quantidade do lixo armazenada, o assessor afirmou que não tem noção da quantidade exata.
Por Adriana Freitas e Kátia Susanna
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