Mais de 2 mil pessoas deram entrada no Huse com sintomas de alergia

Huse registrou mais de duas mil pessoas com algum tipo de alergia no primeiro semestre do ano (Foto: SES)

8 de julho é celebrado o Dia Mundial da Alergia, uma reação de hipersensibilidade que varia de pessoa para pessoa, provocando inflamações diferentes. A data definida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi criada com o objetivo de alertar sobre a importância do assunto, já que em alguns casos a alergia pode causar a morte. No Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), no primeiro semestre deste ano (janeiro a junho) mais de duas mil pessoas (entre adultos e crianças) deram entrada no hospital com algum tipo de alergia, seja ela respiratória, alimentar, medicamentosa ou de pele, cada uma com um quadro específico de reação.

Com a chegada do inverno, estação mais fria do ano, as doenças respiratórias e as alergias surgem com mais frequência, gerando preocupações principalmente nesse momento de pandemia da Covid-19, já que os sintomas se assemelham como espirro, falta de ar, coriza, tosse, entre outros. Mas, nem só os adultos devem estar preocupados com essas reações alérgicas, as crianças também são grandes vítimas nessa época do ano, como explica a coordenadora do Hospital Pediátrico do Huse, Cristiane Barreto.

“Muitos casos alérgicos procuram a unidade para atendimento e resolutividade do problema. Durante o inverno essa situação aumenta e os cuidados devem ser redobrados nesse período de pandemia, quando as unidades hospitalares estão com seus leitos bastante ocupados. O ideal é que os pais façam acompanhamento com o pediatra e não mediquem suas crianças por conta própria, isso pode agravar se a criança for alérgica àquela medicação”, orientou a pediatra.

Foi o que aconteceu com a pequena M.L.P, 8, ela é alérgica a Dipirona e Ibuprofeno, ela está internada depois de uma cirurgia de apendicite, mas, a sua mãe, Sheila Pimentel, 44, relata que ela já se internou por alergia medicamentosa. “Fiquei apavorada porque a minha filha é alérgica a muita coisa como corante e medicação, por isso, já foi internada outras vezes. A penúltima foi pelo uso de Ibuprofeno, os olhos dela ficaram fechados de tão inchados e os médicos entraram com um antialérgico que foi aliviando e ela ficou bem, mas, o susto foi muito grande”, relatou a mãe da criança.

Fonte: SES

 

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