Mais um ato de protesto é realizado pelo Sintasa

Servidores realizaram ato em frente à SES (Foto: Portal Infonet)

O Sindicato dos Trabalhadores da Área da Saúde (Sintasa) realizaram mais um ato na manhã desta quinta-feira, 14, em protesto a falta de negociação com o Governo  do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV). O Sintasa já anunciou que a categoria pode entrar em greve, caso não ocorra a abertura das negociações.

O presidente do Sintasa, Augusto Couto, afirma que já são quatro meses sem negociação. Na última reunião realizada no mês de dezembro ficou decidido que o Governo encaminharia a proposta do PCCV à Assembleia Legislativa. “ Queremos a abertura das negociações que estão paralisadas e o PCCV ainda não foi encaminhado à Assembleia. Além disso, é preciso discutir outros problemas na área da saúde”.

A falta de medicamentos e melhores condições de trabalho são reclamações constantes dos servidores. “Material básico  como soro, seringas, agulhas e medicamentos falta no Huse e nós temos que improvisar para não prejudicar os pacientes”, reclama a técnica de enfermagem, que não quis se identificar por medo de represálias.

Sintasa afirma que servidores podem paralisar as atividades

Ainda segundo o presidente do Sintasa, vários ofícios já foram enviados ao Governo, mas não houve nenhum retorno até o momento. “Não temos com quem conversar. Vamos continuar realizando várias manifestações até que ocorra a uma negociação”, diz Augusto Couto.

Seplag

Na última quarta-feira, 13, a assessoria de comunicação da Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag) enviou uma nota sobre o PCCV ao Portal infonet: "Atualmente, o Estado está no chamado limite prudencial e, nesta situação, a Lei de Responsabilidade Fiscal proíbe que planos de carreira sejam alterados no momento. Sendo assim, a implementação deles só pode ocorrer quando o Estado não estiver mais sujeito às restrições dessa lei. Porém, a Secretaria de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag) e a Secretaria de Estado da Saúde (SES) continuam dispostas a desenvolver soluções que possam ser implementadas quando o Estado não estiver mais sujeito a estas sanções”, esclarece a nota na íntegra.

SES

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) informou que se pronunciará através de nota sobre a reclamação de falta de estrutura e medicamentos, mas até a publicação da matéria a nota não foi encaminhada. Nos colocamos à disposição através do e-mail jornalismo@infonet.com.br ou pelo telefone 2106-8000.

Por Adriana Freitas e Aisla Vasconcelos