Categoria luta pela rejeição à MP 621 e pelo enfrentamento ao veto ao Ato Médico (Foto: Portal Infonet) |
Médicos do Estado de Sergipe se reuniram em assembleia nesta terça-feira, 16, para discutir decisões de enfrentamentos à Medida Provisória 621, que institui o Programa Mais Médicos, enfrentamento ao veto à Lei do Ato Médico, que estabelece atividades privativas dos médicos e as que poderão ser executadas por outros profissionais de saúde. Ficou decidido que nos dias 23, 30 e 31 de julho ocorrerão paralisações tanto na rede pública como na particular. Entre os dias 5 e 10 de agosto, os profissionais participarão de uma grande paralisação que terá seu ponto alto no dia 8 de agosto, com um ato em Brasília.
O secretário geral da Sociedade Médica de Sergipe (Somese), Lúcio Prado, garante que a classe médica reagirá de forma pontual àquilo que eles julgam como agravos da profissão. “Entendemos que o governo impôs um regimento sem antes discutir previamente o assunto. E que a MP 621 foi basicamente uma resposta do governo à pressão das ruas. Aumentar o número de médicos não melhora a qualidade do atendimento e não resolve a longo prazo o problema. Se falta estrutura e até insumos em unidade de saúde da capital, imagine no interior. Só a vinda dos médicos e a ida deles ao interior não resolverá o problema”, explica.
Lúcio Prado entende como algo muito grave a vinda de médicos estrangeiros sem a revalidação do diploma. “Sabemos que existe muitas deficiências no ensino de medicina algumas instituições em outros países. Acontecem muitos casos de pessoas que não foram aprovadas em aqui e recorreram a outros países por ser mais fácil ingressar no curso”, cita.
O secretário garante ainda que as mobilizações e paralisações preservarão o funcionamento das urgências e emergências das unidades de saúde. “As paralisações e mobilizações tem o objetivo de promover uma conscientização para que as pessoas vejam, de fato, quem é o vilão da história”, explica Lúcio Prado ao destacar que os médicos irão procurar os representantes do parlamento para mostrar seus argumentos e pediu apoio à rejeição da MP 621 e à derrubada do ato médico.
Por Verlane Estácio
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