Reunião ocorreu na manhã desta terça, 23 (Foto: Portal Infonet) |
Médicos da rede pública e privada paralisaram as atividades nesta terça-feira, 23. Apenas 30% dos servidores estão trabalhando no atendimento de urgência e emergência. A classe esteve reunida na sede do Sindicato dos Médicos de Sergipe (Sindimed), para discutir o planejamento e estratégia do movimento médico em Sergipe.
Ainda na tarde desta terça, os médicos farão mais um ato. Uma passeata sairá do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse) até a Maternidade Nossa Senhora de Lourdes. Outras paralisações já estão confirmadas para ocorrer nos próximos dias.
Segundo o presidente do Sindimed, João Augusto, o ato faz parte do calendário de greve estabelecido pela Federação Nacional dos Médicos (FENAM). A categoria discute o enfrentamento ao “Programa Mais Médicos” e aos vetos da Lei que regulamenta a medicina. Esta terça-feira será de manifestação e paralisação nos estados, mantendo apenas os serviços de urgência e emergência.
Ainda segundo João Augusto, os três itens principais de luta que pela saúde pública estão sendo discutidos pela categoria. Dentre eles, a derrubada da medida provisória do Programa Mais Médico, o veto do Ato Médico e a criação da carreira médica no Estado de Sergipe.
“O 1º ponto a ser discutido é a derrubada da medida provisória do Programa Mais Médico e extensão do curso de medicina, que é uma obrigatoriedade do serviço médico no SUS. Isso cria uma ditadura na saúde e somos contrários a essa tipo de medida, já que ele teria que ter um médico ao lado para orientar. O 2º item compete em derrubar o veto que a presidente fez com a lei do Ato Médico, pois ela trará sérios problemas para a sociedade. O 3º item é a criação da carreira médica do estado que já está sendo discutido desde 2009. A prévia desse modelo, criado pelo Governo diz que o médico obrigatoriamente ficaria 3 anos no interior. A diferença é que na nossa proposta esse profissionais não são bolsistas e sim servidores públicos, que ficaria 3 anos e depois seria efetivado. Já a proposta do governo só prevê a duração de 3 anos e depois finaliza o programa . Com isso a população ficará desassistida. Portanto, não entendemos que isso irá melhorar a saúde pública”, pontuou o presidente do Sindimed.
Atos em Sergipe
Apenas os serviços de Urgência e Emergência estão funcionando com 30%, conforme a Lei para não causar a desassistência à população, porém a rede pública e privada está sem atendimento. Conforme decisão em assembleia do dia 16 de julho haverá mais duas paralisações neste mês. Dias 30 e 31, com uma nova assembleia já marcada para o último dia do mês de julho, na sede do Sindicato dos Médicos de Sergipe (Sindimed), às 8 horas. Também no mês de agosto está prevista a partir do dia 05 de agosto, nova paralisação geral, que seguira até o dia 10.
Por Eliene Andrade com informações da Ascom/Sindimed
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