Microcefalia: ministro diz que famílias terão apoio

Ministro Gilberto Occhi informou ainda que as grávidas ganharão repelentes (Foto: Portal Infonet)

As grávidas com suspeita de microcefalia, bem como as famílias que já possuem crianças com o diagnóstico da doença, ganharão apoio permanente do Governo Federal. A afirmação é do ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi que esteve em Aracaju para participar da mobilização pelo Dia Nacional de Mobilização Zika Zero.

“A presidenta já decidiu que toda família que tiver caso identificado ou as crianças que já nasceram, todas elas terão um apoio permanente do Governo Federal, um apoio médico, social e psicológico. Outra ação é que o governo já encomendou os repelentes para entregar a todas aquelas mulheres que estão inscritas no Cadúnico e que estejam grávidas onde receberão gratuitamente o repelente para que possam se proteger e proteger a criança”, diz o ministro Occhi.

Dados

O Ministério da Saúde e os estados ainda investigam 3.852 casos suspeitos de microcefalia em todo o país. Isso representa 75,8% dos 5.079 casos notificados. No total, foram notificados 91 óbitos por microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central após o parto (natimorto) ou durante a gestação (abortamento espontâneo). Destes, 24 foram confirmados para microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central. Oito foram descartados. Outros 59 continuam em investigação.

Em Sergipe, já foram notificados 180 casos de microcefalia em 46 municípios sergipanos. Foram 158 casos notificados em 2015 e 22 em 2016. Aracaju registra 45 casos, seguido por Nossa Senhora do Socorro, com 18, e Itabaiana com 13 casos.

Vacina

Quanto à vacina contra a dengue, o ministro garantiu que está em última fase. “Estamos na última fase da vacina contra dengue e que ficará pronta em breve. Já a vacina específica contra o vírus da zika deve ficar pronta em dois anos. O apelo é para que a população se engaje com que os governos estão fazendo, pois só a união de todos teremos condição de vencer essa guerra”.

Por Aisla Vasconcelos