Microcefalia: profissionais da saúde realizam módulo

Foi discutido o fluxo de atendimento à microcefalia (Foto: Funesa)

Na manhã desta terça-feira, 19, os profissionais da Secretaria de Estado da Saúde (SES), da Fundação Estadual da Saúde (Funesa) e do Hospital Universitário (HU) participaram de mais um Módulo de Tele-Educação sobre o Fluxo no Atendimento à Microcefalia. A ação faz parte dos serviços realizados pelo Telessaúde Redes Brasil em Sergipe que, há três anos, integra a grade de atividades da Funesa.

A ação contou com profissionais de saúde de 30 municípios sergipanos, que estiveram em contato com os palestrantes na Sala de Teleconferência da Funesa. Na capital, participaram: o diretor de Atenção Integral à Saúde da SES, João Lima Júnior, que contou com os palestrantes Maria do Socorro Xavier, coordenadora de Redes de Atenção, Daniela Pizzi, representante da Vigilância Sanitária, Clóvis França, coordenador da Central de Regulação Especializada, e as enfermeiras Ana Paula Lemos, coordenadora de Atendimento e Cuidados, e Ana Jovina, da coordenação da Atenção à Criança do Hospital Universitário.

O médico Clóvis França abordou a importância do encaminhamento da criança da Unidade básica de Saúde, das tratativas internas, até a criança chegar ao Hospital Universitário, através de protocolo para a Central Estadual de Regulação que segue o fluxo para ser atendida pela equipe de profissionais do Hospital Universitário.

Maria do Socorro Xavier, da SES, falou sobre o processo da Microcefalia no Estado, o encaminhamento das Maternidades até a Atenção Primária. "O risco de bebês nascerem com Microcefalia tem suscitado compreensíveis preocupações entre as mulheres, incluindo as que estão grávidas ou que planejam engravidar. É muito importante o agendamento das primeiras consultas pelo Núcleo do HU, a necessidade da apresentação dos documentos e da carteira de vacina da criança no primeiro atendimento", destacou.

Ana Paula Lemos, do HU, fez um breve relato sobre o Diagnóstico da Microcefalia. "É grande o desconhecimento sobre as causas possíveis da Microcefalia. Embora os sintomas associados ao Zika sejam, de modo geral, ligeiros, tem-se observado uma possível associação entre o invulgar aumento de casos de Zika e casos de Microcefalia no país", afirmou Ana Paula.

Para a coordenadora do Telessaúde, Eneida Ferreira, esse tema escolhido é fundamental para envolver todos os profissionais do Estado, seja da capital até o município mais distante.

"O debate sobre Microcefalia deve ser aberto para todos, que ainda não tem conhecimento sobre a Síndrome que até pouco tempo era desconhecida. Por isso deve ser um assunto muito debatido e esclarecido por todos os atores envolvidos", pontuou.

Fonte: ascom Funesa 

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