Ministério da Saúde abre vagas para formar 4 mil especialistas para o SUS

Editais são destinados a instituições interessadas em inscrever programas de residência médica e em área profissional da saúde.

As inscrições vão até 20 de outubro, pelo sistema SIG-Residências (Foto: Freepik)

O Ministério da Saúde abriu o prazo de inscrição para instituições interessadas em formar 4 mil profissionais especialistas em áreas prioritárias para o SUS na última quinta-feira, 18. Foram publicados dois editais: um para adesão de programas de residência médica, com 3 mil bolsas em especialidades como anestesiologia, radiologia e cirurgia oncológica; e outro para programas de residência em áreas profissionais da saúde, com 1 mil bolsas em áreas como Atenção à Saúde da Mulher, Atenção à Saúde Mental e Enfermagem Obstétrica.

Podem se inscrever universidades e hospitais federais vinculados aos Ministérios da Saúde e da Educação, órgãos e instituições públicas municipais, estaduais e distritais, além de entidades privadas sem fins lucrativos. As inscrições vão até 20 de outubro, pelo sistema SIG-Residências.

O programa faz parte do Pró-Residência e representa a maior oferta de bolsas nos últimos 10 anos. Em 2025, serão investidos R$ 1,8 bilhão em programas de residência, um aumento de 32% em relação a 2023. Segundo Felipe Proenço, secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, essa iniciativa permite que instituições interessadas criem programas de residência contando com bolsas para os residentes.

O Ministério da Saúde dará prioridade para os estados da Amazônia Legal, promovendo equidade no acesso a cuidados de saúde e redução de desigualdades regionais. Programas já existentes poderão receber bolsas adicionais caso ampliem o número de vagas, avaliadas pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM) ou pela Comissão Nacional de Residência Multiprofissional (CNRMS).

Após a interrupção em 2023, o Pró-Residência foi retomado e passa por sua maior expansão em dez anos, contribuindo para melhorar a formação de especialistas, favorecer a distribuição desses profissionais, qualificar serviços e reduzir o tempo de espera no atendimento da população.

*Com informações do Governo Federal

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