Audiência aconteceu no MPE (Foto: Portal Infonet) |
A Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL) continua com um déficit de médicos obstetra. Uma interdição parcial foi realizada na unidade de saúde devido ao não fechamento da escola de plantonistas. Uma audiência foi realizada nesta sexta-feira, 26, no Ministério Público Estadual (MPE) para discutir o atual quadro do serviço de Obstetrícia na maternidade.
Presente na audiência, a superintendente interina da MNSL, Manuela Oliveira, informou que o quadro clínico da unidade ainda não está fechado. “A gente tem o afastamento de profissionais por licença médica de tempo prolongado, de aposentadoria. Então isso deixa o quadro deficitário e a gente não conseguiu compor ainda o quadro com outros profissionais de contratação externa”, diz.
Ainda segundo ela, a MNSL possui um déficit de cinco plantonistas para suprir as necessidades da unidade. “Hoje a gente ainda está no déficit de cinco plantonistas de 24 horas, mas estamos aguardando o fim das negociações salariais, inclusive com o corpo clínico da obstetrícia da maternidade junto à Fundação e à diretoria geral para que a gente possa ter uma contemplação melhor dos serviços. Temos plantões com quatro, três, dois médicos e por isso a gente conseguiu a contratação de dois profissionais para nesses plantões mais críticos, onde existir dois médicos apenas, a gente pelo menos deixar um terceiro para dar um suporte", informa.
Quanto às parturientes que forem diagnosticadas de baixo risco, essas serão encaminhadas para outras unidades segundo afirma Manuela Oliveira. “Então as pacientes que são classificadas pelo risco de azul e verde que são casos de baixíssima complexidade que não deveria estar na maternidade, elas vão ser avaliadas pelos médicos fora da maternidade, isto está sendo garantido na rede junto ao Santa Izabel e a unidade de Socorro”, garante a superintendente.
FHS
Segundo o diretor de Operacional da Fundação, Wagner Andrade, está havendo uma negociação com a categoria na tentativa de sanar o problema. “A gente está na negociação com a categoria. Foi feita uma proposta pela Fundação e pela classe. A gente está tentando um valor intermediário que depende do conselho curador. A gente deve ter reunião extraordinária com a secretária na segunda ou terça, vou mostrar os valores que foram propostos pelos obstetras e tentar uma intermediação, uma contraproposta até que seja autorizada pela secretária, provavelmente na quarta com os obstetras da maternidade”, afirma.
Foi designado uma nova audiência marcada para acontecer dia 8 de agosto, às 10h.
Por Aisla Vasconcelos
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