MNSL: Dia Mundial da Prematuridade será comemorado

(Foto: Arquivo Portal Infonet)

O Dia Mundial da Prematuridade será celebrado no próximo dia 17, na Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL), unidade de alta complexidade gerenciada pela Fundação Hospitalar de Saúde (FHS). Na ocasião, serão realizados encontros com os pais e crianças prematuras, palestras sobre os principais cuidados com o prematuro, ações com os profissionais da saúde, músicas infantis, exposição de fotos dos prematuros da Ala Canguru e da Unidade Neonatal, além de distribuição de laço roxo, cor símbolo da causa neste dia, incentivando o convívio e o contato entre as pessoas.

A data, também é conhecida como o Dia Internacional da Sensibilização para a Prematuridade, foi criada em 2009, sendo seguida em países, como o Canadá, EUA, Austrália e Portugal. Atualmente, é celebrada em mais de 50 países, com o intuito de enfatizar a importância do prematuro e a criação de estratégias quer visem diminuir a taxa de prematuridade. Tem como objetivo também alertar sobre o crescente número de partos prematuros e informar sobre as conseqüências para o bebê, sua família e a sociedade. Uma maneira de conscientizar as pessoas sobre a importância da prevenção da prematuridade.

Os partos prematuros acontecem quando a gravidez dura menos de nove meses. Eles podem ocorrer de forma espontânea ou induzida. A maioria ocorre de forma espontânea, devido a dois problemas: o trabalho de parto prematuro e quando há rompimento da bolsa das águas antes dos nove meses. Os partos induzidos ocorrem em situações onde há necessidade de interrupção da gravidez, por problemas da mãe ou da criança.

Para Monique Cabral, enfermeira e gerente da Unidade Neonatal da MNSL, a comemoração é uma maneira de conscientizar as pessoas sobre a importância da prevenção da prematuridade e valorizar o profissional de saúde. “Trabalhamos dando garantias de sobrevida aos bebês com a disseminação da importância da atenção especial a eles, além de prevenir o número de partos nessa conjuntura”, comemora Monique.

A data também é dedicada à reflexão sobre a qualidade e a humanização do atendimento oferecido às crianças que nascem antes do tempo e suas famílias, necessitando assim de tratamento moderno e adequado nas UTI’s. “As ações sensibilizadoras servem para discutir e trocar experiências sobre prevenção ao parto prematuro, cuidados com os recém-nascidos e garantia de sobrevida para esses bebês”, conclui Luis Eduardo Correia, superintendente da MNSL.

A taxa média de prematuridade detectada na pesquisa foi de 12.3%, bem parecida com a evidenciada pelos dados oficiais do país. O índice foi maior na região Nordeste (14.7%) e menor no Sudeste (11.1%). Quase 80% dos nascimentos prematuros ocorreram entre a 32ª e a 36ª semana de gestação e 7.4% antes das 28 semanas. Quanto mais prematuro for o parto, maior o risco de morte e problemas para as crianças que sobrevivem. Para analisar os principais fatores de risco para o problema, os pesquisadores compararam as condições dos partos prematuros com as dos nascimentos no tempo certo, ou seja, após as 37 semanas.

Segundo a Organização Mundial de Saúde, nascem 15 milhões de prematuros por ano e morrem 1,1 milhão por ano. Os nascimentos prematuros são responsáveis por quase metade das mortes de recém-nascidos no mundo. No Brasil, 11,7 do total de nascimentos acontecem antes de 37 semanas de gestação.

Entre os diversos riscos pesquisados, 14 demonstraram ser importantes indicadores para a detecção precoce de um nascimento prematuro (veja lista abaixo). Gravidez múltipla (de gêmeos ou mais bebês), encurtamento do colo do útero, má formação fetal, sangramento vaginal e menos de seis consultas realizadas durante o pré-natal são os maiores fatores de risco tanto para mulheres na primeira gestação quanto para as que já ficaram grávidas antes.

Entre as que já tiveram uma gravidez no passado, parto prematuro e aborto prévio, além do aumento do volume de líquido amniótico ao redor do feto também devem ser levados em conta. A chance de um parto prematuro também foi maior entre mães com menos de 19 anos e sem um parceiro, que fumam e com algumas infecções durante a gestação.

Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda:

1. Garantia de início precoce do cuidado pré-natal ;
2. Confecção de carteira de saúde especial para o recém-nascido pré-termo com orientações básicas e de fácil entendimento para os pais;
3. Licença maternidade ampliada para as mães de recém-nascidos pré-termos;
4. Garantia de vacinação e utilização de imunobiológicos especiais conforme calendário recomendado pela Sociedade Brasileira de Pediatria para crianças nascidas prematuras;
5. Incentivo à abertura de centros multidisciplinares especializados no atendimento ambulatorial de crianças nascidas prematuras;
6. Incentivo ao aleitamento materno e apoio à implantação de bancos de leite no Brasil.

Fonte: Ascom MNSL

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