MNSL recebe pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz

A pesquisa é nacional, mas em Sergipe, a coordenação é feita pelos médicos Aline de Siqueira Alves Lopes e Ricardo Queiroz Gurgel (Foto: SES)

A Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL), recebeu na manhã desta quarta-feira, 12, a equipe de pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz, para a realização do estudo “Nascer no Brasil: Inquérito nacional sobre o parto e o nascimento”. A primeira fase na MNSL deve acontecer a partir de julho.  A pesquisa é nacional, mas em Sergipe, a coordenação é feita pelos médicos Aline de Siqueira Alves Lopes e Ricardo Queiroz Gurgel.

Os pesquisadores foram recepcionados pela Diretora Técnica da MNSL, Roseane Porto, pela Coordenadora Assistencial Fernanda Porto e pela gerente da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, Monique Cabral. O estudo é realizado desde 2011, sendo uma pesquisa de base hospitalar com abrangência nacional e coordenado pela Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP-Fiocruz). Naquele ano apenas maternidades de grande porte foram contempladas.

A coordenação estadual da pesquisa explicou que foram incluídas todas as maternidades do país e sorteadas mais de 400 unidades.  Em Sergipe, além da MNSL, outras cinco maternidades vão contribuir com o estudo:  Santa Isabel, Nossa Senhora de Socorro, Maternidade São José, Maternidade Zacarias Junior e Maternidade Santa Helena.

A pesquisa começará na Maternidade Santa Isabel e, em seguida, passa para a Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, única de alto risco no Estado. “O primeiro momento na MNSL da pesquisa deve acontecer em julho. Vamos avaliar situações de maior gravidade, tais como: a morbidade materna grave, que são aquelas gestações de alto risco; gestações que não eram consideradas preocupantes no pré-natal, porém, tiveram complicações graves perto do nascimento ou no pós-parto; óbitos intraútero ou até seis dias do nascimento e mortalidade materna”, explicou a coordenadora Aline.

Segundo a médica, até o presente momento na Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, foram realizadas entrevistas com mulheres puérperas com a finalidade de compreender como acontece a assistência a elas e aos bebês na hora do parto ”, observou. Na MNSL, a segunda etapa da pesquisa deve ocorrer a partir de setembro/outubro. “Vamos entrevistar também as pacientes que estiverem na maternidade para entender suas  percepções sobre o processo do parto, a assistência, o nascimento”, salienta a profissional.

Para a segunda fase da pesquisa também está prevista a aplicação de questionário junto aos profissionais da MNSL. O intuito é identificar o que tem sido realizado a respeito da capacitação da equipe no tocante ao atendimento. “Vamos fazer entrevista com os diretores para ver como é o fluxo dos pacientes dentro da unidade: como é a assistência, ver as questões dos protocolos, avaliar, o objetivo é construir um diagnóstico geral de toda assistência à gestante, ao parto e ao recém-nascido”, informou a médica.

Essa nova pesquisa visa comparar os dados para ter um panorama da realidade vivenciada pelas maternidades do país. “Foram sorteadas várias maternidades, incluindo as menores, que não tenham tanto fluxo. Às vezes, a melhor assistência pode estar nas menores unidades. Com os dados obtidos será possível ter um retrato mais fidedigno da assistência ofertada”, finalizou a coordenadora Aline.

Fonte: SES

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