MNSL receberá somente casos de alto risco

Medida visa diminuir a superlotação na maternidade (Foto: arquivo Portal Infonet)

A Maternidade Nossa Senhora de Lurdes fará, junto à Rede Materna de Sergipe, uma regulação rigorosa de pacientes e só receberá casos que forem de alto risco. A medida, que visa diminuir a superlotação do local, foi acordada durante reunião realizada nesta quarta-feira, 7, entre a gestão da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS) e os médicos obstetras que atuam na unidade.

O objetivo foi aprimorar os serviços na MNSL e concluir o processo de negociação e avanço nas escalas. “Ficou acordado que, junto à Rede Materna de Sergipe, deve-se fazer a regulação destas pacientes com autorização médica por escrito, além da ligação de médico para médico entre as unidades.  Só darão entrada na MNSL os casos que são realmente de alto risco, via regulação médica. Acredito que desta forma, diminuiremos consideravelmente a superlotação da MNSL”, explica Marcelo Vieira, diretor geral da FHS.

A Direção da FHS e obstetras chegaram a um entendimento. “Ouvimos as necessidades e entramos em consenso. Discutimos a composição das escalas, o aprimoramento das condições de trabalho, a remuneração de acordo com as horas trabalhadas. Os profissionais concordaram em dar continuidade às atividades sem comprometer a assistência às gestantes e parturientes de alto risco”, afirma Wagner Andrade, diretor operacional da FHS.

Na ocasião, também foi discutida a questão do atendimento às pacientes já reguladas e encaminhadas de outras unidades de saúde, medida essa que visa diminuir a superlotação e alta demanda de pacientes de baixo risco na Maternidade, que é referência em casos de alta complexidade.  A Maternidade Nossa Senhora de Lourdes permanecerá com o plantão completo conforme pactuado.

MNSL em números

Apesar de ser destinada apenas para atender a este público específico, em média 50% dos atendimentos na MNSL ainda são classificados como de baixo risco, o que sobrecarrega a unidade.

Dos quase 13 partos realizados diariamente na MNSL, 6 não deveriam ser feitos no local.  Nos primeiros seis meses de 2013, a Maternidade registrou mais de 7 mil atendimentos. Desses, 4930 partos foram classificados como de baixa complexidade: janeiro (622), fevereiro (852), março (852), abril (751), maio (986) e junho (867). Desse total, 3.375 foram pacientes atendidas, classificadas como de baixa complexidade, que não necessitavam de internamento ou foram encaminhadas para o exame pré-natal.

Com informações da SES

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