Moradores criticam falta de médicos e remédios

Unidade de Saúde e Centro de Especialidades (Fotos: Portal Infonet)

Moradores do conjunto Fernando Collor de Mello, localizado no município de Nossa Senhora do Socorro estão preocupados com a falta de médicos na Unidade de Saúde da Família Gabriel Alves da Paixão e do Centro de Especialidades José do Prado Franco, localizado à Av. Auxiliar.

“Nós estamos sem médicos há mais de três meses na Área Azul. Se chegar uma pessoa muito doente, morre. Disseram que o médico entrou de férias, mas não quer mais voltar. Minha vizinha está grávida, começou o pré-natal e não consegue ser acompanhada. A outra é hipertensa e se quiser remédio tem que comprar. Não sei como ainda têm coragem de chegar na nossa porta pedindo votos, se quando ganham esquecem os moradores”, lamenta Tatiane Oliveira.

Tatiane:"Mais de três meses sem médicos"

Ela disse ainda que os exames e as consultas somente podem ser marcados pela Internet, mas que os pacientes de outros municípios conseguem ser atendidos primeiro do que os moradores do Fernando Collor de Mello. “Tem gente que vem de Capela e consegue ser atendido primeiro, não entendo”, diz.

Na porta da Unidade de Saúde, a reportagem do Portal Infonet, se deparou com uma moradora revoltada. “Veja aqui quantos exames eu tenho para marcar, mas não consigo. Vocês chegaram em boa hora, pois no Centro de Especialidades não tem alergista, cardiologista e nem mesmo ginecologista. Sem contar com a falta de remédios”, destaca Rosa Oliveira.

Contraponto

Rosa mostra exames o marido não consegue fazer e critica a falta de médicos

O secretário municipal de saúde, Saulo Eloy admitiu o problema da falta de médicos, mas garantiu existir um médico de apoio que dá suporte às áreas mais prejudicadas.

“Esse é um problema que não acontece apenas em Sergipe. Não existem médicos no país e Sergipe vive hoje o mesmo dilema. Estamos com um déficit de 200 médicos, mas fazendo o possível para atender a população”, ressalta.

Quanto à falta de remédios, Saulo Eloy informou que o município disponibiliza mais de 150 itens, podendo faltar eventualmente um ou outro, por conta da questão da entrega. “E nós quase dobramos a oferta de consultas e exames especializados, saindo de 27 mil para 40 mil”, enfatiza.

Sobre pacientes de outros municípios, o secretário disse que vai averiguar se estão sendo atendidos primeiro. “Eles vem de outros municípios porque Socorro é sede da Regional Sanitária 3, o que não deixa de ser um avanço quanto a realização de consultas e exames especializados”, entende.

Por Aldaci de Souza

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