Moradores reclamam da morosidade do Samu

Luiz Fernando: tentativa de atendimento na rua em que a senhora desmaiou (Foto: Cássia Santana/Portal Infonet)

A morosidade para a prestação do atendimento deixou revoltada uma comunidade do bairro Santos Dumont, na manhã desta segunda-feira, 14. Uma senhora, ainda não identificada, estava seguindo na rua major Corbiniano com destino ao Posto de Saúde Luiz Machado, que fica bem próximo, mas se sentiu mal, desmaiou e caiu em frente à residência de número 346, a pouco metros da unidade que ainda estava fechada.

Os moradores se mobilizaram, solicitaram atendimento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e reclamaram da morosidade para a prestação do atendimento. “Um rapaz ali, ligou cerca de 5h30 e eu fiquei ligando das 6h até às 6h20, mas chamou, chamou e ninguém atendeu. Tudo está aqui gravado no meu celular, fiz várias ligações”, revelou o motoboy Luiz Fernando Alves. “Uma verdadeira falta de respeito com a população”, comentou.

O motorista aposentado João Eduardo de Souza confirmou a versão do motoboy e revelou que a ambulância só chegou por volta das 6h30. “Esta estava sozinha e desmaiou, realmente a ambulância demorou muito, cerca de uma hora. Muita gente ligou”, disse. “Ela estava sozinha, mas o marido veio e disse que ela ia para o posto de saúde”, informou.

A superintendente do Samu, Conceição Mendonça, reconhece a morosidade, mas garantiu que o tempo resposta foi de 41 minutos. "O tempo resposta foi um pouco retardado. Não é um tempo excelente, mas não caracterizo como um tempo terrível, considerando o quadro clínico aprsentado pela paciente", ressaltou. Segundo revelou, ao receber a ligação, às 5h30 da manhã, o médico regulador classificou a ocorrência como de baixo risco com base nas informações que recebeu da pessoa que conseguiu fazer a ligação telefônica para a equipe. "Estávamos com sete ambulância disponíveis em Aracaju e a mais próxima estava no aeroporto. As demais estavam em ocorrência de maior gravidade e as motolâncias também", destacou. Conforme justificou, o atraso decorre das complicações do trânsito e também por estar chovendo no momento da prestação do atendimento. "Mas a paciente está bem foi deixada no Hospítal Zona Norte, sem problemas adicionais, foi entrege acordada, consciente e orientada", destacou.

Por Cássia Santana

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